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O Turismo de ontem e as orações de praxe


postado em 07/02/2019 12:00 / atualizado em 07/02/2019 08:57

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)
Uma semana atrás, os petistas presentes no velório de Vavá, Genival Inácio da Silva, irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, transformaram o velório em um ato “Lula livre”. Agora, vão precisar rezar um pouco mais, diante da sentença da juíza substituta Gabriela Hardt, que está em exercício desde que Sérgio Moro deixou o cargo e o Judiciário para integrar o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Os números de ontem da condenação são bem pesados: 12 anos e 11 meses. Quase 13, mas melhor deixar pra lá. Os crimes são de corrupção e lavagem de dinheiro. Desta vez, é o caso do sítio de Atibaia, a reforma e a decoração dele para ser mais exato. Como não poderia deixar de ser, no meio do caminho tem a Odebrecht e a OAS, as empreiteiras do Grupo Schain, de José Carlos Bumlai.

Bem, ainda cabe recurso, mas o histórico não tem sido muito animador para o ex-presidente. Afinal,  ele continua na Superintendência da Polícia Federal (PF), na tal “sala especial” em Curitiba, no processo referente ao triplex do Guarujá à espera de julgamento de seus recursos. Afinal, ainda tem o Instituto Lula e o apartamento vizinho ao seu em São Bernardo do Campo. A fila atinge aquele que chegou a ser o “cara” de acordo com o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

Se teve Sérgio Moro no meio do caminho, incomodado com ele está é o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. “O aspecto formal não se sobrepõe à realidade. E o endurecimento das normas penais não deságua necessariamente na ausência da prática criminosa”. Tudo isso por causa do pacote anticrime apresentado pelo ex-juiz da Lava-Jato. Melhor mudar de assunto.

Afinal, ele foi exonerado ontem, tomou posse e volta hoje ao cargo. Tudo isso em questão de minutos. Para que fique claro de uma vez, com todos de pé, como reza a tradição, Marcelo Álvaro Antonio (PSL-MG) tomou posse como deputado suplente na Câmara Federal.

Antes, ele foi exonerado do cargo de ministro do Turismo no governo do presidente Jair Bolsonaro para fazer o juramento de praxe. Todos de pé: “Prometo manter defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro sustentar a união e a integridade e a independência do Brasil”. Algum tempo depois, pouco mesmo, avisou que voltaria a tratar das questões turísticas.

Pauta trancada
Semana que vem eles prometem votar o projeto de lei sobre o bloqueio de bens de organizações terroristas e as três medidas provisórias que estão trancando a pauta do plenário (850/18, 852/18 e 853/18). Leia-se, pela ordem, a que cria a Agência Brasileira de Museus, a que transfere imóveis do INSS para a União e a que reabre adesão a fundo de pensão dos servidores. Os líderes partidários, a seu turno, decidiram indicar a partir da semana que vem os deputados para as presidências das comissões permanentes da Casa. Resta saber se haverá disputa na própria comissão, que tem a palavra final no voto de seus integrantes.

"É importante termos esse bom senso neste momento, mas também estabelecer a independência do Congresso Nacional"

Quem ressaltou foi o agora líder do Democratas, Rodrigo Pacheco (MG).  Ele fez questão de frisar que os seis senadores do partido sabem da necessidade de reformas como a da Previdência, mas deixou claro e objetivo que eles terão total autonomia na Casa em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A hierarquia
Quem convidou, em sua estreia à Frente Parlamentar da Segurança Pública, foi o próprio Capitão Augusto (PR-SP), que vai comandar a Comissão de Constituição e Justiça. E em sua primeira sessão, fez questão de dar a palavra apenas a sargento, capitão, major e, por fim, respeitando a hierarquia, deixou a palavra final para o deputado General Peternelli (PSL-RJ). E olha que ele está em seu primeiro mandato e já chegou disputando a presidência da Casa. Teve apenas dois votos, mesmo sendo do mesmo partido e estado do comandante-em-chefe das Forças Armadas, Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Pode escrever
Este ano, ele será vice-presidente. Ano que vem, dizem alguns senadores escolados e com bastante estrada, é certo que ele vai comandar o Senado. Já deu para perceber que se trata do senador e ex-governador mineiro, Antonio Anastasia (PSDB). Mesmo com a confusão toda, com direito a mostrar a cédula e dar o juízo final na sessão que tirou Renan Calheiros com seus argumentos juridicos, o fato de suceder Aécio Neves (PSDB-MG) no governo pode prejudicar. Virou passado. Afinal, Anastasia é sempre o relator escolhido para as tarefas difíceis na Casa.

Trem de turismo
Quem esteve na Assembleia Legislativa (ALMG) foi o prefeito de Viçosa, Angelo Chequer. O assunto em pauta foi a volta dos trens de turismo e de transporte de mercadorias. Ele anunciou que está instituindo um consórcio intermunicipal pró-ferrovias com objetivo de reativar linhas férreas abandonadas. “Nossa intenção é envolver todos os prefeitos de cidades que tenham essas linhas. Na próxima quarta-feira, teremos um encontro com a direção do Dnit em Belo Horizonte para pleitear o direito de buscar parcerias público-privadas para agilizarmos nossos projetos”, ressaltou.

PINGAFOGO

O turismo na pauta. Quem propõe uma viagem ao exterior é o deputado Zé Silva (SD-MG). A justificativa é avaliar o funcionamento de barragens em outros países. E olha que a Comissão Externa é formada por 20 deputados.

Já que se trata de uma comissão externa, nem precisa apresentar o plano de viagem. O melhor a fazer, na verdade, seria convidar os integrantes da Comissão de Turismo, aquela que ficou sozinha depois da saída dos Desportos que era incluído nela.

Em tempo: na reunião da Frente Parlamentar da Segurança Pública, Capitão Augusto (PR-SP) nem deu bola ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que também estava presente na Câmara dos Deputados.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) conversou por telefone com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz, mas só para falar sobre o seu estado de saúde, o jeito é ir concluindo.

Afinal, se o próprio presidente fez questão de continuar os exercícios na bicicleta ergométrica e quer sair “recuperado completamente” do atentado que sofreu há cinco meses em Juiz de Fora (MG), não deve demorar tanto assim.

 

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