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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Sem briga em Minas e irritação em Brasília

Ainda favorito, Rodrigo Maia (DEM-RJ) quis o PSL, só que deixou boa parte do PT irritada. No PSB, Carlos Siqueira não quer nem passar perto dele


postado em 11/01/2019 07:00

A publicação veio no Minas Gerais, diário oficial do estado, de ontem e mostra que, pelo menos até agora, o governador Romeu Zema Neto (Novo) briga não quer comprar com os nobres deputados estaduais. Pelo menos por enquanto, como deixa aberto o termo “compatibilização”.

“Art. 5º – Os Poderes Legislativo e Executivo efetuarão os ajustes decorrentes de emendas parlamentares e necessários à compatibilização do planejamento para o exercício de 2019 contido na revisão do PPAG 2016-2019 e na Lei Orçamentária Anual para o mesmo exercício. Art. 6º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, aos 9 de janeiro de 2019; 231º da Inconfidência Mineira e 198º da Independência do Brasil. ROMEU ZEMA NETO”. Publicação na seção 1 do Diário do Executivo em 10 de janeiro de 2019.

Já a Assembleia Legislativa (ALMG), também no site oficial, traz o registro: “o Orçamento impositivo significa que o Executivo é obrigado a executar as emendas individuais apresentadas pelos deputados ao Orçamento do Estado, até o limite de 1% da receita corrente líquida (RCL)”. O título era: Sancionada lei que altera diretrizes orçamentárias. Publicadas ontem as leis que trazem o PPAG e fazem adequações na LDO, para garantir execução de emendas.

E continua: “O objetivo da nova norma é adequar a Lei 23.086, de 2018 às regras impostas pela Emenda à Constituição 96, conhecida como Emenda do Orçamento Impositivo, promulgada pela Assembleia em julho do ano passado.”

Para registro, acrescenta ainda: “dois importantes projetos que tramitaram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no segundo semestre de 2018, foram sancionados pelo governador Romeu Zema e publicadas as leis no Diário Oficial de Minas Gerais desta quinta-feira (10/01/19)”. Fica o registro, vai demorar mesmo o desfecho de tudo isso. Emendas obrigatórias ou não, com o estado quebrado que Zema herdou, melhor esperar.

O jeito então é mudar de assunto, já que a eleição para o comando da Câmara dos Deputados anda uma confusão danada. E nem é por causa do voto secreto ou não, que parece resolvido. Ela é pluripartidária. Ainda favorito, Rodrigo Maia (DEM-RJ) quis o PSL, só que, com isso, deixou boa parte do PT irritada. No PSB, o presidente Carlos Siqueira não quer nem passar perto de Maia. E ponha ainda aí o PDT, de Ciro Gomes, o PP, o PTB até o MDB ao PSC e PCdoB, uma miscelânea danada em busca de outro rumo.

Repeteco
Tomara não seja igual ao que aconteceu em Itabira, apenas um “retrato na parede, mas como dói”. É que ontem o Palácio do Planalto divulgou o retrato oficial do presidente Jair Bolsonaro (PSL), aquele que fica pendurado na galeria de presidentes na sede do governo e pelas repartições de serviço público país afora, ministérios, e por aí vai. O presidente repetiu o terno usado na posse. Será recado para economizar ou ele gostou mesmo do figurino? Melhor deixar para lá. Afinal, a foto dele será colorida. Os ex-presidentes, já que são ex, ficam em preto e branco.

O ditado
Futebol, política e religião não se discute. O ministro-astronauta Marcos Pontes é de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e deve ser por isso que ele alertou a colega Damares Alves, de Mulher, Família e Direitos Humanos, diante de seu questionamento sobre a “teoria da evolução” de Charles Darwin. Tudo bem que esta polêmica da hoje ministra é antiga, mas se tem ainda “menino veste azul e menina veste rosa” mais recentemente, melhor deixar para lá. Para bem longe, de preferência.

Só um trocado
Justiça bloqueia R$ 45 milhões de Pezão. Dinheiro de origem ilícita ficou limpo, diz Raquel Dodge (a procuradora-geral da República), sobre R$ 51 milhões de Geddel (Vieira Lima). “Investigações apontam R$ 10,8 milhões em contas na Suíça envolvendo Serra e PSDB”. A deputada federal Clarissa Garotinho foi condenada ao pagamento de R$ 100 mil, por danos morais, ao desembargador Luiz Zveiter, do Tribunal de Justiça. Ela é filha de Rosinha e Anthony Garotinho, ambos presos. Diante dos R$ 106 milhões de antes, R$ 100 mil nem troco é, melhor tratar como gorjeta.

Projeto Doria
Já está em campo no PSDB o projeto João Doria para a próxima eleição presidencial em 2022. Até lá, a missão dele será reerguer o ninho tucano, que saiu muito arranhado nos últimos tempos. No calendário, está a executiva nacional dos tucanos. Até agora, o favorito é Bruno Araújo como comandante. Em Minas, quem pode ser apoiado é o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que estará no meio do caminho. A contrapartida seria a reeleição do senador Antonio Anastasia (PSDB), que está no último trecho de seu atual mandato.

Gastou munição
“Vamos para marcar posição desta grosseira relação do governo Bolsonaro com a Venezuela; fala fino com os Estados Unidos (EUA) e grosso com a Venezuela”. Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. “O PT coonesta com este tipo de regime. Eles têm esta visão: por mais errado que seja, eles apoiam. Perdeu a noção”. Vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Não dá para resistir. O general acabou passando recibo. Se tivesse ignorado, não gastaria munição ao dar prestígio à petista. Foi o que aconteceu, Gleisi deve ter adorado.

PINGAFOGO

Já que falamos do PSDB, o embarque pode começar bem antes que os tucanos esperavam. Vice-presidente nacional do partido, o ainda senador Paulo Bauer (SC) foi sondado, mas deve topar. “Eu disse ao Onyx que não tenho nenhuma dificuldade.”

O cargo não é lá essas coisas, trata-se da Secretaria Especial para o Senado, que ainda está por ser criada. Como o tucano Paulo Bauer ficará sem mandato, já que não se reelegeu, pelo jeito ele vai furar a fila antes mesmo da convenção nacional do PSDB. Melhor que ficar desempregado.

Em tempo: a propósito da foto oficial de Bolsonaro, nos ministérios ainda será necessário dar tempo ao tempo de serem impressos em uma gráfica para serem pendurados em cada uma das pastas. Quanto aos de Temer, vale repetir, foram aquelas retiradas e empilhadas em um carrinho de mão.

A propósito, outro muro da discórdia veio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao desistir de viajar à Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, que será em Davos, na Suíça. Se ele acha que isso vai pressionar os democratas… Deixa para lá. É o jeitão dele mesmo.

Sendo assim, é uma pena que o Fórum de Davos não será tão divertido assim. Se Donald Trump não vai, ele economiza combustível do Air Force One e das bobagens divertidas que deveria dizer por lá. Sendo assim, um bom dia a todos.

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