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Estado de Minas ANNA MARINA

Entenda por que os pernilongos nos atazanam tanto

Combinação de altas temperaturas e chuvas é ideal para o aparecimento do inseto. Especialista explica como lidar com ele


31/03/2023 04:00 - atualizado 31/03/2023 01:13

Foto de um pernilongo pousado sobre a pele de uma pessoa
Pernilongos são atraídos pelo suor dos seres humanos (foto: Reprodução)

Minha casa tem um problema muito chato, que não consigo resolver. Como é cercada de muita vegetação, salas e varanda ficam cheias de pernilongos. O espaço recebe muito spray contra os bichinhos, mas não dá conta deles. Eu já me acostumei, mas as visitas sofrem, mesmo recebendo cremes e loções contra as picadas.

Nesta época, a combinação de altas temperaturas e chuvas é ideal para o incômodo aparecimento do inseto, com suas picadas e zumbidos. As principais espécies são o Culex, aquele pernilongo comum; Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya; e o Anopheles, conhecido como mosquito-prego, transmissor da malária.

Por que os humanos são alvo dos bichinhos? Segundo o infectologista Marcos Antônio Cyrillo, o suor atrai pernilongos porque contém ácido lático, além do dióxido de carbono que liberamos na respiração.

“Nas estações mais quentes, as picadas são mais frequentes, pois suamos mais e há aumento da proliferação dos mosquitos. Os alvos preferidos são os homens, mais picados que as mulheres, e os adultos, mais picados que as crianças, devido à produção de CO2 e odor”, pontua.

O médico também explica por que algumas pessoas mal sentem as picadas, enquanto outras desenvolvem reações incômodas como vermelhidão, coceira excessiva e edemas.

“A alergia à picada de pernilongo, também chamada de urticária ou estrófulo, é a reação do sistema imune com hipersensibilidade do organismo às substâncias presentes na saliva do mosquito. Trata-se de reação individual, cada pessoa reage de sua própria maneira”, afirma.

A melhor alternativa para diluir as picadas, segundo Cyrillo, é passar uma pedra de gelo ou pomada antialérgica no local.

“Em situações graves, pode ser necessário o uso de pomada para infecções ou corticoides. É importante frisar que caso o problema não seja solucionado, torna-se fundamental a avaliação médica, tanto para adultos como para crianças”, diz o especialista.

Os repelentes devem ser escolhidos de acordo com a orientação médica e a sensibilidade de cada indivíduo. Os mais indicados contam com os três princípios ativos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): DEET, Icaridina e IR3535.

“Repelentes naturais, como cravo-da-índia, lavanda e óleo de citronela, auxiliam na proteção contra os pernilongos, assim como borrifar água e vinagre nas janelas e portas”, ensina o infectologista.

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