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Estado de Minas ANNA MARINA

Mulheres não podem descuidar da saúde íntima

Bebidas, cigarro, má higienização e o número de parceiros sexuais influem no equilíbrio da flora vaginal. Especialista indica cinco cuidados básicos


12/12/2022 04:00 - atualizado 11/12/2022 23:27

Ilustração mostra rosto feminino

 A mulher deve ficar atenta à própria saúde íntima. Infecções, corrimentos e problemas mais graves podem ser evitados com adoção de cuidados para manter o equilíbrio da flora vaginal. A ginecologista Fabiana Bernardi dá dicas importantes, que devem ser observadas por todas nós.
 
“A vagina tem ecossistema dinâmico e complexo, com mais de 200 tipos de bactérias residentes na secreção vaginal”, diz ela. A flora vaginal normal é composta principalmente por bactérias do tipo lactobacilos. Quando ocorre o desequilíbrio, basicamente é porque houve diminuição considerável do número de lactobacilos.
 
As principais causas do problema são estresse, alguma infecção sistêmica, uso de medicamentos como corticoides e antibióticos, além da redução da imunidade.
 
Os sintomas mais comuns são vulvovaginites e infecções da vulva (a parte externa da vagina) e da cavidade vaginal. Fique atenta ao corrimento de odor desagradável, a pruridos e ao desconforto nas relações sexuais.
 
A especialista listou cinco hábitos que devem ser adotados:

1 – Evitar fumar e bebidas alcoólicas
O cigarro abriga quase 5 mil substâncias tóxicas. Algumas delas causam alterações na população de bactérias saudáveis dentro do organismo da mulher. Estudos mostram que o tabagismo está associado tanto ao diagnóstico de vaginose bacteriana quanto à microbiota vaginal sem Lactobacillus spp, que tem ação protetora. Portanto, a primeira dica é se manter longe do cigarro e das bebidas alcoólicas.

2 – Dormir sem calcinha
Além de apertar e reduzir a vascularização da vulva, a calcinha aumenta o suor, o que é ruim para os lactobacilos da região. Aproveite o período do sono para ficar livre dessa peça.

3 – Use a ducha depois de evacuar
Seja ducha ou bidê, é fundamental fazer higiene com água e sabão depois de evacuar, pois no intestino há bactérias diferentes daquelas da vagina. Caso elas permaneçam ali, podem se espalhar, provocando infecções urinárias e/ou vaginais. Mas atenção: a limpeza não deve ser realizada dentro da vagina. Esse tipo de limpeza é desnecessária, porque remove a camada de gordura e a secreção fisiológica que é natural da mulher e está ali para protegê-la, avisa a especialista.

4 – Cuidados nas relações sexuais
O ideal é praticar relações vaginais e anais com camisinha, para que bactérias do intestino não sejam transmitidas para a região vaginal. Sempre priorizar a relação vaginal e depois a anal, nunca o contrário. “Esse cuidado evita infecções urinárias e vaginais”, explica Fabiana.

5 – Reduza ao máximo o número de parceiros sexuais
Ao manter relações sexuais com vários parceiros, a mulher se expõe a muitos tipos de secreções e bactérias. “O corpo pode não estar preparado para lidar com tantos micro-organismos, a imunidade pode cair e há risco de a flora vaginal ficar comprometida”, finaliza a doutora Fabiana Bernardi.

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