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Estado de Minas COMPORTAMENTO

O primeiro dia do ano convida à reflexão sobre a necessidade de mudar

Devemos olhar para dentro de nós, analisar o quanto amadurecemos em 2021 e fazer o balanço honesto de nossos erros


01/01/2022 04:00 - atualizado 01/01/2022 00:21

Fogos de artifício estouram acima da igrejinha da Pampulha no réveillon
Show de Fogos Alterosa ficou para dezembro de 2022 (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

 
Não sou daquelas que acham que à meia-noite o botão de reset será apertado e a vida começará diferente no ano que se inicia. Longe disso, mas quando era mais jovem, gostava bastante de comemorar a data e celebrar a virada entre amigos. Estourar o melhor champanhe e ver os lindos fogos de artifício estourando nos céus.
 
No ano passado, fomos privados do réveillon. Os mais corajosos, ou melhor, os mais irresponsáveis, ignoraram as recomendações e festejaram como se não houvesse amanhã. As consequências, todos nós sentimos, mas agora conseguimos celebrar.
 
Infelizmente, os fogos foram raros, já que a prefeitura deixou a responsabilidade sobre alguma contaminação nas costas dos produtores de eventos, e muita gente optou por não arriscar, como foi o caso do tradicional Show Alterosa de Fogos, adiado por mais um ano.
 
O legal da virada é o fechamento de um ciclo. Podemos parar, rever a nossa vida e ver em que podemos melhorar. Isso porque enquanto estamos vivos, temos de evoluir a cada ano. O problema é que para evoluir temos de mudar – e toda mudança, por mais simples ou ousada que pareça, começa com um pequeno passo: agir em direção ao nosso objetivo.
 
O problema é que esse pequeno passo exige alto grau de conexão consigo mesmo. Só assim é possível driblar a procrastinação, o medo, as inseguranças, a pressa por resultados, o julgamento, a comparação, o conforto de seguir tudo aquilo que já é habitual.
 
Para mudar, é preciso abrir mão do nosso orgulho – e isso não é fácil. Por sinal, uma das coisas que me impressiona em algumas pessoas é o tamanho desse orgulho. Tem gente que é muito “eu mesmo”, erra e não admite o erro. Prefere se afastar de amigos antigos e perder relacionamentos a descer do pedestal da “perfeição” e da “razão” – mesmo sabendo que ninguém é perfeito – e fazer um simples pedido de desculpas. Não sei como alguém assim consegue ser feliz. Imagino como mudar será difícil para o ser humano que age dessa forma.
 
Todos temos defeitos, e nesta época do ano ficamos mais sensíveis a eles. Hoje é um bom dia para olharmos para dentro de nós, analisarmos o quanto crescemos e amadurecemos neste ano que acabou. O que foi bom e o que vimos de ruim em nós. Meditarmos sobre como mudar o ruim para bom e como fortalecer as nossas qualidades.
 
Outra boa pedida para hoje, enquanto estamos curtindo o descanso, é pensar um pouco no que fizemos no ano passado e o que pretendemos fazer neste ciclo que se inicia. Nunca fui dada a listas de objetivos para o novo ano, mas, para quem gosta delas, especialistas afirmam que cada item deve ter data para ser cumprido. Isso não significa que prazos não podem ser mudados ao longo do ano, mas eles devem existir.
 
Porém, se isso não é a sua praia, como também não é a minha, acredito que se apenas colocarmos na mente e no coração o desejo de sermos mais verdadeiros, mais felizes, mais leves e mais solidários, já estaremos com um bom propósito e, certamente, seremos melhores.
Hoje é o Dia da Confraternização Universal. Seria muito bom se todos colocássemos em prática a proposta do primeiro dia do ano: conviver fraternalmente com o outro, porque é disso que o mundo está precisando, mais amor entre as pessoas. Feliz 2022! 

(Isabela Teixeira da Costa/ Interina)

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