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Estado de Minas ANNA MARINA

Às vezes, a vida nos prega trombadas mais do que inesperadas

Levei uma pancada dupla na semana passada, da qual ainda não me recuperei. Logo eu que tenho a fama familiar de ser feita de um barro especial


11/11/2021 04:00 - atualizado 11/11/2021 10:34

 Ilustração da Anna Marina
Viroses e problemas com o telefone tiram o nosso sossego

Levei uma trombada dupla  na semana passada, da qual ainda não me recuperei. Logo eu que tenho a fama familiar de ser feita de um barro especial, por ter me livrado das doenças mais complicadas que existem. Nunca tive virose em minha vida e estou enfrentado essa brincadeira da saúde nos últimos dias. E essa tal de virose ataca sem a menor caridade. Passei tão mal que fui parar na minha segunda casa, o Hospital Mater Dei, onde fui atendida com toda prontidão. Estava tão desidratada que nem a melhor enfermeira do centro da saúde conseguiu pegar uma veia para colocar o soro. Meu braço guarda algumas marcas bem roxas dessa dificuldade. Aprendi essa novidade. Nunca soube que desidratação sumisse com as veias.

Vim para casa com um receituário que me tem me socorrido, mas a vontade que tenho, toda vez que corro do quarto para o banheiro, é saber se ainda existe aquele tratamento que era usado antigamente, de passar uma semana no hospital, dormindo o tempo todo. Com a idade, aprendi que doença na velhice é fogo, ataca não só os órgãos ligados a ela como o resto também. A tal da virose me tirou a força até para levantar e deitar sem ajuda, nem durante as poucas sessões de quimioterapia me sentia tão mal. Credo, o pior de tudo é que o mal-estar rola dia e noite, basta abrir os olhos. Desejo profundo é ficar de cama.

A outra trombada que recebi não dói, mas irrita profundamente. Estou há mais de 10 dias sem telefone. O meu, da Oi, foi pro brejo. E como não tenho mais celular – só uma hora assim sinto falta – estou tão ou mais ilhada. O pedido de conserto da linha, pela qual pago todo mês por débito direto, é uma verdadeira burocracia que não funciona. É um tal de pedir para aguardar que as horas se vão, sem que nada seja solucionado. Como uma das minhas auxiliares doméstica tem celular que usa e carrega o dia inteiro, ficou incumbida das reclamações. Em uma das vezes, a atendente da Oi quis saber se eu usava internet, expliquei que sim, porque trabalhava em jornal e precisava do computador funcionando o tempo todo.

A funcionária que atendeu passou a ligação para mim e um funcionário encarregado do conserto. Tenho todos aqueles protocolos recebidos para provar as vezes em que a Oi foi procurada para o conserto. E até a hora que escrevo, passados são 10 dias, não aconteceu nada. Aliás, aconteceu. Uns funcionários da empresa foram examinar a linha que fica na rua. Como estava doente e deitada, escutei a função. Só não fiquei sabendo é que foram embora, sem consertar nada. Deixaram a informação de que o defeito era externo. Um funcionário da Oi telefonou informando que voltariam no dia seguinte – sábado – para fazer o reparo da linha. O que foi que aconteceu? Absolutamente, nada.

Esse tipo de indiferença para esse tipo de serviço me incomoda. Imagino que os vizinhos devem estar com o telefone funcionando – só o meu é que foi pro brejo. Fico absolutamente incomodada – porque não existe responsável local para que se possa dar um golpe de prestígio para que o reparo seja refeito rapidamente. Houve tempo em que uma funcionária de minha casa conhecia um funcionário da Oi. Era só ela pedir ajuda para que o apoio chegasse em pouco tempo...

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