Na Faria Lima, em São Paulo, o coração financeiro do Brasil, a expectativa é que Haddad defina alguma âncora fiscal baseada em metas responsáveis, sem a chamada “licença para gastar.”
Como é sabido, contudo, trata-se de um governo de esquerda, o que pressupõe uma agenda mais voltada para questões sociais, aumento de gastos e maiores investimentos públicos. Não adianta esperar, digamos, por privatizações, porque elas provavelmente não estarão na agenda de prioridades do futuro governo.
A favor de Haddad está o fato de ser um acadêmico aberto a ideias vindas de diferentes correntes. Ele também tem ambições políticas, o que é um estímulo para que faça bom trabalho à frente da Fazenda.