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No agronegócio, Brasil depende em excesso da China

"A Europa é um parceiro de enorme potencial, mas cultivá-lo depende da adoção de fortes compromissos ambientais por parte dos produtores brasileiros"


07/10/2022 04:00 - atualizado 06/10/2022 21:12

A movimentação de cargas no Porto de Santos nos cinco primeiros meses deste ano conferiu ao período a sua melhor marca, com 66,5 milhões de toneladas
(foto: Edison Baracal/A Tribuna)

 

Amauri Segalla

 

O agronegócio brasileiro tem concentrado demais as exportações para a China, o que pode ser perigoso em um cenário de instabilidade global e de baixo crescimento econômico do país asiático. Em 2021, o Brasil vendeu para a nação da muralha US$ 41 bilhões, o equivalente a 34% das transações externas do agronegócio, um nível de dependência inegavelmente excessivo. Os brasileiros exportam de tudo para lá – em termos de volume, contudo, os grãos respondem por cerca de 30% do total. Para especialistas, há inúmeras oportunidades – muitas delas já capturadas pelos exportadores – no segmento de carnes, mas é preciso diversificar ainda mais os negócios, com apostas nos ramos de frutas, castanhas e legumes processados. Buscar novos mercados também é um caminho indicado e certamente inevitável nos próximos anos. A Europa é um parceiro de enorme potencial, mas cultivá-lo depende da adoção de fortes compromissos ambientais por parte dos produtores brasileiros. 

 

 

IBGE projeta nova safra recorde

A depender do desempenho das lavouras brasileiras, os chineses têm motivos de sobra para ampliar as importações. De acordo com o IBGE, a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá chegar a 261,9 milhões de toneladas em 2022. Se o número for confirmado, representará um recorde para a série histórica, iniciada em 1975. Desta vez, o milho é o produto que tem puxado o resultado, com um crescimento de 35,5%. Já o desempenho da soja deverá decepcionar.

 

Consórcios estão em alta no Brasil

Produto financeiro inventado há 60 anos no Brasil, o consórcio está em alta no país. Segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o sistema de consórcios obteve no primeiro semestre de 2022 o melhor resultado dos últimos 10 anos, com 1,85 milhão de cotas vendidas – o número é 12,1% superior ao observado no mesmo período de 2021. Os brasileiros gostam de consórcio por duas razões principais: não é preciso dar entrada e não há cobrança de juros.

 

R$ 6,05 bilhões

 

é quanto a Black Friday, programada para o final de novembro, deverá movimentar no comércio eletrônico brasileiro, segundo pesquisa da associação ABComm. O valor representa aumento de 3,5% em relação a 2021

 

 

“A política é um ato de equilíbrio entre as pessoas que querem entrar e aquelas que não uerem sair”

Jacques Bossuet (1627-1704), historiador francês

 

Rapidinhas 

  • A exportação de carne bovina bateu recorde em setembro. De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as vendas para o exterior totalizaram 231,4 mil toneladas – é o maior volume de embarques em um só mês. As receitas cresceram 10,5% em relação a setembro de 2021, para US$ 1,3 bilhão.
  • O favoritismo do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo abre a perspectiva de valorização das ações da Sabesp, a companhia de saneamento do estado. Para o Itaú BBA, a vitória de Tarcísio aumentaria a chance de a empresa ser privatizada. Os analistas do banco projetam valorização de 50% para os papéis.
  • A B3 informa que a Bolsa de Valores de São Paulo funcionará normalmente em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo do Catar – a Seleção estreia em 24 de novembro, contra a Sérvia, às 16h, no horário de Brasília. Acredite: já houve um tempo em que as negociações paravam quando os craques brasileiros entravam em campo.
  • A alemã Porsche superou a conterrânea Volkswagen e se tornou nesta semana a montadora mais valiosa da Europa. Ontem, seu valor de mercado totalizou 82,7 bilhões de euros, acima dos 78,1 bilhões de euros da Volks. Há um detalhe curioso nessa comparação: a Porsche vende 300 mil carros por ano, contra 10 milhões da Volks.

  

Resgates da poupança quebram recorde

Queridinha de parte significativa dos investidores brasileiros, a poupança está em baixa. Entre janeiro e setembro, eles resgataram R$ 91 bilhões da caderneta, maior volume desde 1995.  Apenas no mês passado, os resgates líquidos somaram R$ 5,9 bilhões – trata-se do segundo pior desempenho para o mês de setembro da história, perdendo apenas para idêntico intervalo de 2021. A explicação é óbvia: a poupança tem rendido menos do que a inflação, o que obviamente afastou investidores. 

 

 

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