Existe um indicador financeiro que não deixa dúvidas a respeito da intensidade da crise econômica: a inadimplência. Por esse critério, o Brasil vai mal. Em maio, 28,7% das famílias brasileiras possuíam contas ou dívidas em atraso. Foi a oitava alta consecutiva do índice medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O quadro é grave: trata-se da pior marca registrada desde janeiro de 2010. Do total de endividados, 22,2% precisaram de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, a proporção mais elevada desde dezembro de 2017. A inflação alta associada à queda de renda dos brasileiros formam o combo que acelera os níveis de inadimplência Quando ela dará trégua? Para especialistas, o calote continuará aquecido por um bom tempo, já que não há sinais de que a economia vai deslanchar. Enquanto isso, cada vez mais famílias sofrem para honrar seus compromissos.
Existe um indicador financeiro que não deixa dúvidas a respeito da intensidade da crise econômica: a inadimplência. Por esse critério, o Brasil vai mal. Em maio, 28,7% das famílias brasileiras possuíam contas ou dívidas em atraso. Foi a oitava alta consecutiva do índice medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O quadro é grave: trata-se da pior marca registrada desde janeiro de 2010. Do total de endividados, 22,2% precisaram de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, a proporção mais elevada desde dezembro de 2017. A inflação alta associada à queda de renda dos brasileiros formam o combo que acelera os níveis de inadimplência Quando ela dará trégua? Para especialistas, o calote continuará aquecido por um bom tempo, já que não há sinais de que a economia vai deslanchar. Enquanto isso, cada vez mais famílias sofrem para honrar seus compromissos.