
Mesmo assim, eles estão perdendo a predominância em um grupo de consumidores vital em qualquer ramo de atividade: os jovens. Pesquisa global realizada pela alemã Mambu, empresa especializada em soluções para o setor financeiro, trouxe dados surpreendentes.
O estudo revela que, no Brasil, 54% das pessoas entre 18 e 35 anos escolheram um banco digital como sua principal instituição financeira. Ok, essa faixa etária não detém o maior volume de recursos, mas ela, obviamente, representa o futuro.
O caso brasileiro chama a atenção. Na média da América Latina, 83% da população ainda prefere as instituições clássicas. Diversos estudos mostram que o Brasil é um país aberto a novas tecnologias, o que se deve sobretudo aos jovens. É esse público que os bancões precisam fisgar.
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Os clientes ficaram muito mais seletivos, passaram a pesquisar muito mais, a experimentar marcas e comprar proteínas mais baratas. O consumo de ovo de galinha, por exemplo, explodiu no ano passado
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RAPIDINHAS
- As fusões e aquisições encerraram 2021 com o melhor resultado desde 2010. Segundo a consultoria Bain & Company, as transações movimentaram US$ 66 bilhões no ano passado, o equivalente a R$ 345 bilhões. As grandes transações – aquelas acima de R$ 10 bilhões – representaram metade do valor total dos negócios fechados.
- A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) está otimista com os resultados de 2022. Segundo suas projeções, as vendas deverão crescer 13,8% em relação ao ano passado, chegando a R$ 181 bilhões. Para Glauco Humai, presidente da entidade, a abertura de novos shoppings deverá contribuir para o bom desempenho do setor.
- É curioso como a volta aos escritórios, o que deverá ocorrer em ritmo maior assim que a Ômicron perder força, deverá estimular alguns setores. O mercado de beleza acredita que, com o retorno ao trabalho presencial, as vendas de produtos destinados a cuidados pessoais, como aparelhos de barbear e esmaltes para unha, tendem a aumentar.
- A crise econômica não chegou ao mercado de cervejas. Segundo números calculados pela consultoria Euromonitor a pedido do Sindicerv, o sindicato da indústria, no ano passado, o consumo da bebida subiu 7,7% em relação a 2020 – e isso mesmo com o cancelamento de eventos importantes para o setor, como o carnaval e shows.
