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Estado de Minas MERCADO S/A

Bancos têm lucro menor e receio de aumento da inadimplência

Com um desempenho inferior ao registrado em 2019 em razão da pandemia, Itaú, Santander e Bradesco aumentaram as provisões para lidar com endividamento.


05/02/2021 04:00 - atualizado 05/02/2021 08:22

 Banco Itáu conseguiu manter inadimplência em 2,3% no quarto trimestre, mas espera aumento do índice nesse semestre(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
Banco Itáu conseguiu manter inadimplência em 2,3% no quarto trimestre, mas espera aumento do índice nesse semestre (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

Os maiores bancos privados do Brasil fecharam 2020, ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, com crescimento na carteira de crédito no quarto trimestre e lucro menor que em 2019. Itaú, Santander e Bradesco, juntos, lucraram R$ 52,15 bilhões no ano passado.

No entanto, o lucro foi 21,4% menor em comparação ao obtido em 2019, quando os três bancos tiveram ganho somado de R$ 63,36 bilhões. Uma das razões para a redução dos lucros foi o receio com a inadimplência.

No caso do Santander, o nível de atrasos entre 15 e 90 dias se manteve estável em 2,1% da carteira. O Itaú conseguiu manter a inadimplência no quarto trimestre em 2,3% e espera por aumento desse índice somente no primeiro trimestre de 2022.

Apesar da inadimplência controlada, os bancos gastaram com provisões para devedores. As três instituições privadas provisionaram R$ 78 bilhões, número 44% maior se comparado a 2019, o que acabou influenciando na queda dos lucros.

Apesar do crescimento nas receitas com prestação de serviços, os três bancos tiveram queda nos lucros totais em 2020, se comparados com 2019. No Bradesco, a redução foi de 24,8%.

O Santander Brasil encerrou 2020 com recuo de 4,8% no lucro total. O Itaú também sofreu com queda de 28,9% no lucro. Para este ano, a instituição considera a digitalização um processo fundamental para aumentar a eficiência do banco.

(foto: Leco Viana/The News Estadão Conteúdo 1/10/19)
(foto: Leco Viana/The News Estadão Conteúdo 1/10/19)
 

''2020 foi um ano de muito aprendizado, de lições que mudaram a forma de fazer negócio. O home office veio para ficar, a digitalização de nossas operações se aprofundou e os hábitos dos clientes mudaram''

Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco


Freio de mão

(foto: Leo Lira/Divulgação FCA 1/6/20 )
(foto: Leo Lira/Divulgação FCA 1/6/20 )
 
Ao divulgar os resultados da indústria automobilística em janeiro – houve um recuo nas vendas em relação a dezembro de 2020, mas aumento na comparação com janeiro de 2019 – a Anfavea reacendeu o debate sobre a situação do setor em tempos pós-Ford. A associação lançou um estudo para contestar as declarações de Carlos Von Doellinger, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na avaliação de Doellinger, o setor automotivo (foto) é muito subsidiado, um dos mais protegidos do país e proporciona poucas contrapartidas à sociedade. “É justamente o contrário”, afirmou o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes. “Somos exageradamente tributados, pouco incentivados e geramos retornos espetaculares ao país sob todos os ângulos de análise”, reiterou Moraes.

Agro premium

Líder nacional na locação de caminhões, máquinas e equipamentos, o grupo Vamos inaugurou em Rio Verde (GO) uma concessionária da Fendt, marca alemã de máquinas da linha premium para o agronegócio. A loja vai oferecer uma linha de tratores, colheitadeiras e plantadeiras de alta tecnologia. “O agronegócio é uma potência no mercado brasileiro. Por isso é que a gente está muito feliz em trazer para a região e para o Brasil, a marca Fendt, uma marca referência em tecnologia, em agricultura de precisão, para aumentar ainda mais a eficiência e contribuir com o aumento da produtividade da agricultura brasileira”, afirma Gustavo Couto, 
CEO do grupo Vamos.

Biscoito fino

A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) comemora o balanço de US$ 196,3 milhões em exportações em 2020. É um aumento de 15% em relação a 2019, quando as exportações somaram US$ 171 milhões. Em volume de produção, o aumento foi significativo – 52% –, somando 158 mil toneladas de produtos vendidos ao exterior. “Em 2020, a crise provocou alta demanda por produtos de primeira ordem na alimentação como farinhas, misturas, macarrão, massas instantâneas, pão de forma, além de alimentos congelados. Destacamos o pão de forma, que triplicou o faturamento em exportações em 2020, tendo como destino principal os países da América do Sul”, explica Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi. Para 2021, a associação projeta um aumento médio de ao menos 10% frente a 2020, com especial atenção para o apetite da China, grande consumidor dos produtos brasileiros.

Elas investem

Maior assessoria de investimentos na região Centro-Oeste, a VGL Investimentos aposta na expansão nacional. A empresa nascida em Brasília, com escritórios em São Paulo e Feira de Santana (BA), pretende se instalar em mais cinco estados até o fim do ano. Em 2020, a VGL praticamente dobrou a carteira, passando de R$ 850 milhões para R$ 1,5 bilhão. Houve ainda um aumento no número de clientes, em particular mulheres interessadas em investir.

(foto: Puzzle me/divulgação)
(foto: Puzzle me/divulgação)

Peça a peça

Depois de uma empreender uma carreira em hotelaria e gastronomia, Daniela Petroni abraçou uma antiga paixão: quebra-cabeças. E assim nasceu a Puzzle Me. “A Puzzle Me surgiu de uma dor pessoal, de não encontrar quebra-cabeças com imagens que me agradassem, queria algo mais moderno, que após montado você tivesse vontade de decorar a sua casa”, diz a empresária. Uma das iniciativas é o Projeto Mulheres, que utiliza obras de arte produzidas por mulheres para produzir quebra-cabeças. “Estamos cada vez mais conectados e nos desconectando de nós mesmos. Criar uma pausa, resgatar experiências sensoriais, resgatar o tato real e não o virtual e usar os dois hemisférios do cérebro são algumas das sensações que queremos oferecer com os nossos quebra-cabeças”, acredita Petroni.
 

Avanço na indústria

Apesar da recessão provocada pela pandemia em 2020, a indústria nacional encerrou o ano com alta no faturamento e em ritmo de retomada. De acordo a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), as vendas do setor cresceram 0,8% em relação a 2019, mesmo com a crise. Apenas em dezembro do ano passado, as vendas da indústria superaram em 13,2% o volume faturado no último mês de 2019. Na comparação com novembro – considerando os ajustes sazonais – o avanço foi de 1,6%. “A atividade industrial encerra 2020 com continuidade do ciclo de recuperação da indústria, após a crise gerada pela pandemia”, destacou a CNI.

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