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Indústria perde relevância no Brasil, mas emprega e paga impostos

Em apenas 5 anos, o Brasil caiu seis posições entre os maiores produtores industriais do planeta, passando do 10º para o 16º lugar


18/12/2020 04:00 - atualizado 18/12/2020 07:08

 Fábrica têxtil: setor de manufatura reduziu sua participação no PIB de 25,6% para 21,4% (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press 25/11/10)
Fábrica têxtil: setor de manufatura reduziu sua participação no PIB de 25,6% para 21,4% (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press 25/11/10)

Muitos economistas dizem que uma das prioridades do país para os próximos anos deveria ser oe resgate da indústria nacional.

De fato, ela vem perdendo relevância. Desde 2009, a participação do setor no PIB brasileiro caiu de 25,6% para 21,4%, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em apenas 5 anos, o Brasil caiu seis posições entre os maiores produtores industriais do planeta, passando do 10º para o 16º lugar. A indústria não só é a maior geradora de empregos como também a principal pagadora de impostos.

A cada R$ 3 arrecadados pelo governo brasileiro, R$ 1 vem da indústria. Segundo especialistas, a reforma tributária, e a consequente simplificação dos tributos, será vital para eliminar os nós que embaraçam a produção fabril.

Os empresários esperam que as novas regras tributárias sejam aprovadas no primeiro semestre de 2021, mas isso obviamente depende de disposição política. Esse é o perigo.

Samsung lidera e Apple patina

A Apple tem enfrentado dificuldades para deslanchar no mercado brasileiro de smartphones. Segundo dados da consultoria StatCounter, que mensura os acessos à internet feitos por celulares, a Samsung lidera com folga o segmento, com 44,4% de participação, à frente da Motorola (21,3%) e da própria Apple (14,1%). Segundo especialistas, a principal razão é preço, o que faz toda a diferença em um país com problemas de renda como o Brasil. Os iPhones ainda são caros para o padrão nacional.

“Vai ser otimista assim lá em Brasília”

As frases de efeito do ministro da Economia, Paulo Guedes, dominam as conversas em um grupo de WhatsApp formado por empresários de diversos setores. Nesta semana, entre outros exageros, Guedes disse que “o Brasil será, em 2021, a maior fronteira de investimentos do mundo.” Os participantes do grupo divertiram-se. “Como poderemos superar a China na captação de recursos?”, perguntou um executivo da área de materiais de construção, que completou: “Vai ser otimista assim lá em Brasília.”

Mercedes fecha fábrica em São Paulo

Quatro anos. Foi esse o período que durou a fábrica da Mercedes Benz em Iracemápolis (SP). Inaugurada em 2016, a unidade, que produzia os modelos Classe C, será desativada. “A situação econômica do Brasil tem sido difícil há muitos anos e foi agravada pela pandemia da COVID-19”, disse, em nota, a montadora alemã. Além da planta de carros, a Mercedes tem fábricas de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG).

71%

dos brasileiros pretendem presentear alguém no Natal, de acordo com estudo feito pela consultoria Social Miner

RAPIDINHAS

 
  • Investir em iniciativas sustentáveis traz benefícios financeiros para as empresas. A Atvos, segunda maior produtora de etanol do Brasil, reduziu o descarte de resíduos de seu processo industrial. Resultado: na atual safra, a empresa economizou R$ 350 mil em gastos com incineração e faturou R$ 1,6 milhão com a venda dos materiais.

  • A Tok&Stok, uma das maiores redes de móveis e acessórios de decoração do país, tem faturado com as vendas digitais. Há 3 anos, elas respondiam por 5% das receitas. O índice atual é 24%. O ano de 2021 será marcado por mudanças. A Estok, controladora da marca Tok&Stok, protocolou recentemente o medido de abertura de capital.

  • A siderúrgica Gerdau e a montadora Scania iniciam hoje as demonstrações com o primeiro caminhão movido a gás a atuar em uma mina no Brasil. O modelo vai operar na mina Várzea do Lopes, localizada em Itabirito (MG). Veículos a gás são fundamentais para tornar os diferentes sistemas de transporte menos poluentes.

  •  A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) certamente vai tornar o ambiente digital mais seguro no Brasil, evitando golpes e fraudes na internet, mas os consumidores não parecem muito atentos a isso. Segundo pesquisa realizada pela Boa Vista, 70% deles não têm a menor ideia do que trata a nova legislação.

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