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Brasil é um dos países mais fechados do mundo, diz economista da UnB

Os produtos manufaturados brasileiros são os mais tributados considerando todas as nações da América Latina e Caribe


14/10/2020 04:00 - atualizado 14/10/2020 07:21

Tarifas protecionistas encarecem a entrada de produtos que chegam aos portos dos país, de bens a maquinário industrial (foto: Edson Bacaral/A Tribuna - 16/2/09)
Tarifas protecionistas encarecem a entrada de produtos que chegam aos portos dos país, de bens a maquinário industrial (foto: Edson Bacaral/A Tribuna - 16/2/09)

O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Ellery coletou dados que comprovam o indelével atraso brasileiro. Ellery comparou as tarifas de importação praticadas no Brasil com os valores médios vigentes em diversos países. Os produtos manufaturados brasileiros são os mais tributados, considerando todas as nações da América Latina e Caribe. Ou seja: ficamos à frente até de Argentina, Bolívia, Cuba e Venezuela, que estão muito longe de seguir a cartilha liberal. O economista também comparou as informações do Brasil com o resto do mundo. Segundo ele, apenas Camarões, Chade e Etiópia são mais fechados. “Tarifas protecionistas não afetam apenas os consumidores, mas também as empresas domésticas, que precisam importar bens de capital e maquinários modernos para incrementar sua produtividade e, com isso, fabricar produtos melhores e mais baratos”, diz Ellery. Não é hora de o ministro Paulo Guedes atacar o problema?

Nova Lei do Gás perdeu o fôlego?


Há um mês, o Projeto de Lei 6.407, que moderniza o setor do gás natural no país, foi aprovado pela Câmara e seguiu para o Senado com a expectativa de entrar rapidamente em votação. O projeto, porém, permanece fora da pauta. Enquanto isso, a tarifa do gás natural deve ter um reajuste de 33% em novembro. “Se quisermos que a economia se recupere , precisamos decidir o que é prioritário para o país”, diz Milton Rego, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). “O PL 6.407 não pode esperar.”

''A Covid terá como legado negativo uma humanidade materialmente mais pobre, mas também deixará, como riqueza, uma conscientização maior dos problemas do mundo''
Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Banco suíço vê rápida
recuperação do mercado imobiliário


O Credit Suisse confia na rápida recuperação do mercado imobiliário brasileiro (foto). Em relatório enviado a clientes, o banco suíço destaca que, na cidade de São Paulo, principal mercado do país, as vendas em agosto foram 46% maiores do que em julho. Na baixa renda, o desempenho foi ainda melhor, com um salto de 92% dos contratos assinados. Os juros baixos são o motor do notável avanço. Em agosto, os financiamentos totalizaram R$ 11,7 bilhões, o valor mais alto da história para um único mês.

China busca oportunidades em energia solar


O grupo SunPower, um dos maiores da área de energia solar da China, está de olho em oportunidades principalmente na Região Nordeste do Brasil. Segundo um executivo do setor, emissários da empresa desembarcarão na Bahia nas próximas semanas para conhecer o mercado nacional. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país tem 3,5 gigawatts instalados e recebeu nos últimos 8 anos R$ 17 bilhões em investimentos.

US$ 16 trilhões

será o custo da pandemia do coronavírus para a economia americana, quatro vezes mais do que a grande recessão de 2008. O cálculo é da Universidade Harvard

Rapidinhas

O Standard Bank, da África do Sul, vai promover entre 26 e 28 de outubro o evento on-line Focus on Africa 2020 para destacar oportunidades de negócios no continente. Entre os participantes confirmados estão o vice-presidente, Hamilton Mourão, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

A economia africana será impulsionada pela demografia. A população do continente, hoje em torno de 1,3 bilhão de habitantes, poderá chegar a 2,5 bilhões em 2050, ou um quarto da população do planeta. A urbanização também é notável. Desde 2010, os moradores das cidades saltaram de 408 milhões para 600 milhões.

Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, é obcecada por projetos imponentes. Em julho do ano passado, inaugurou a maior fazenda solar do mundo. Agora, anuncia a construção da maior fazenda indoor. O projeto é resultado de uma joint venture entre empresas da Holanda e dos Emirados Árabes Unidos e consumirá US$ 177 milhões em investimentos.

A GreenFactory Emirates será totalmente coberta, o que deverá fazer com que seja menos impactada pelas oscilações climáticas. Estima-se que, a partir de 2022, o local produza 10 mil toneladas de alimentos por ano, volume que poderá dobrar até 2025. O problema é o seu custo de implantação, ainda 20% superior na comparação com uma fazenda convencional.
 




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