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Depois de todo estresse no governo, Pró-Brasil sairá do papel

"Estopim da briga entre os ministros, o programa Pró-Brasil, que prevê um pacote de obras país afora, sairá do papel mais rápido do que se previa"


20/08/2020 04:00 - atualizado 20/08/2020 06:55

Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho bateu o martelo junto com Guedes na proposta que será anunciada na semana que vem (foto: Luís Nova/CB/D.A Press %u2013 13/7/17)
Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho bateu o martelo junto com Guedes na proposta que será anunciada na semana que vem (foto: Luís Nova/CB/D.A Press %u2013 13/7/17)
Estopim da briga entre os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (foto), o programa Pró-Brasil, que prevê um pacote de obras país afora, sairá do papel mais rápido do que se previa. A perspectiva é de que seja lançado, oficialmente, na próxima semana, com a participação de toda a cúpula do governo, inclusive do presidente da República, Jair Bolsonaro. Só falta bater o martelo sobre o valor a ser destinado aos empreendimentos selecionados.

Depois de todo o estresse com o anúncio do Pró-Brasil, em abril, pelos ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e da quase saída de Guedes do governo, que comparou o programa ao PAC de Dilma Rousseff, todos resolveram baixar as armas e chegou-se a um consenso para que Bolsonaro possa ter um projeto de obras para chamar de seu. Braga Netto e Guedes se acertaram na última segunda-feira e Marinho bateu o martelo com o colega da Economia ontem. Agora, é arrematar o mais importante – verbas disponíveis —– e pegar o aval definitivo do presidente.
 
Pelo projeto original, o Pró-Brasil teria investimentos públicos de R$ 30 bilhões e contratos de concessões à iniciativa privada de R$ 250 bilhões. Em meio às brigas – Guedes disse que os cofres públicos estavam em frangalhos e que, se o governo insistisse com o programa, estouraria o teto de gastos –, Bolsonaro cogitou deixar o Pró-Brasil para 2021. Mas, inebriado pelo aumento da popularidade, passou a estimular a briga por mais gastos. O ministro da Economia bateu o pé, porém, acabou cedendo, já que se dispôs a ficar no cargo.
 
Certamente, o Pró-Brasil que será lançado nos próximos dias tende a ser menos ambicioso do que Braga Netto, Tarcísio e Marinho queriam. Contudo, o governo dará um claro sinal de que, sempre que puder, não economizará nos gastos. Sabe-se que já foi negociado com o Congresso o uso de cerca de R$ 5 bilhões do Orçamento para as obras. Num quadro que, até alguns dias atrás, muitos choravam miséria, garantiu-se uma bolada e tanto.
 

Servidores sustentam arrecadação de impostos sobre a renda do trabalho

Apesar de o desemprego estar nas alturas no Brasil – mais de 40 milhões de pessoas buscam oportunidades no mercado de trabalho –, a arrecadação da Receita Federal sobre os contracheques dos trabalhadores continua firme. Enquanto as receitas totais desabaram 15% nos primeiros seis meses do ano ante o mesmo período de 2019, o imposto sobre a renda do trabalho cedeu apenas 0,61% na mesma base de comparação.
Diz a Receita: entre janeiro e junho de 2020, os trabalhadores recolheram R$ 66,6 bilhões aos cofres públicos. Em iguais meses do ano passado, a fatura ficou em R$ 67 bilhões. Uma das justificativas apresentadas pelos especialistas para esse resultado é a estabilidade de renda dos servidores públicos. Independentemente da pandemia do novo coronavírus, eles mantiveram os empregos e os salários, que são acima da média de mercado.
 
Pelos cálculos da Receita, neste ano, 32 milhões de pessoas prestaram contas ao Fisco. Parte significativa dos declarantes é de funcionários públicos. Estamos falando de um contingente de 11,5 milhões de pessoas, que custaram, em 2019, R$ 928 bilhões à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Também ajudaram a arrecadação de impostos sobre a renda do trabalho os programas do governo que garantiram a preservação de empregos de quem ganha mais.

Pessoas com mais de 60 anos são expulsas de planos de saúde

Idosos estão sendo expulsos de vários planos de saúde, especialmente os de menor porte, sob a alegação de que não interessa mais às empresas mantê-los entre seus clientes. A comunicação do desligamento unilateral acontece por meio de uma mensagem via e-mail, sem chance de contestação por parte dos consumidores.
 
Essas pessoas com mais de 60 anos entraram em planos de saúde coletivos, por meio de corretores. O sistema é tão maluco, que uma pessoa do Rio de Janeiro começou como cliente da Unimed de Angra dos Reis, depois passou para a Unimed da Cidade do Aço, migrou para Unimed Norte/Nordeste e, antes de ser expulsa, estava na Unimed Vertente do Caparaó, com sede na cidade mineira de Manhuaçu.
 
Os idosos rejeitados pagavam caro pelos convênios médicos, entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil por mês. No desespero, foram orientados pelas empresas que os expulsaram a procurarem, por conta própria, outros planos, mas nenhum quer saber de pessoas com mais de 60 anos. Ao recorrerem à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), esperam, no mínimo, 10 dias úteis por uma resposta, sempre a favor das administradoras.

Gerdau corre para liberar a ampliação de mina

A Gerdau corre contra o tempo para aprovar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o projeto que permite a exploração de uma área em torno da mina que detém próximo ao Monumento Natural da Serra da Moeda e à Estação Ecológica de Arêdes. A empresa garante que todas as questões ambientais estão sendo consideradas.
 
Diretor de Mineração e Matérias Primas da Gerdau, Wendel Gomes afirma que a atual mina vai se exaurir neste ano, mas ainda há uma importante jazida de minério de ferro em uma pequena faixa (12,8 hectares) que avança sobre a região protegida. A proposta da empresa é oferecer em troca uma área também preservada seis vezes maior (75 hectares).
 
“Não estamos falando em abrir uma nova área de exploração de minério, mas, sim, de dar continuidade a um projeto por mais alguns anos”, afirma Gomes. Ele ressalta que a mina atual emprega 1.500 pessoas e a continuidade da sua operação manterá a competitividade da companhia, já que o minério extraído abastecerá sua siderúrgica em Ouro Branco.

Rapidinhas

  • De volta à consultoria Latin Link, o economista Ruy Coutinho está formando um consórcio de profission ais especializados em finanças para auxiliar na renegociação de dívidas de médias empresas. A meta é estender os prazos e reduzir o custos dos débitos, de forma a dar novo fôlego às firmas, prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus. Parte do endividamento está em dólar.
  • Com a preservação do meio ambiente na ordem do dia, a Tetra Pak (foto) reciclou 50 bilhões de embalagens no ano passado em todo o mundo. No Brasil, foram recicladas 81 mil toneladas, resultado das ações socioambientais conduzidas pela companhia.
  • A adoção do home office, devido à COVID-19, levou a uma migração do consumo de refeições antes realizadas em grandes centros comerciais para restaurantes de bairros. Dados da Sodexo apontam que, somente no Distrito Federal, o movimento nos estabelecimentos próximos às áreas residenciais aumentou 43% entre abril e junho.
  • Quem está pensando em viajar para a Europa depois que a vida voltar à normalidade deve preparar o bolso. A cotação do euro no câmbio turismo está encostando nos R$ 7. Ontem, fechou a R$ 6,90.

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