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Selic cai, mas baixa disputa de bancos infla rotativo do cartão

Desde julho de 2019, taxa básica de juros caiu de 6,5% para 2,25% ao ano. Mas nos últimos 12 meses, o rotativo do cartão de crédito chegou a insustentáveis 313% anuais


postado em 22/06/2020 04:00 / atualizado em 22/06/2020 07:58

(foto: Dmitriy Shironosov/Divulgação 2/1/19 )
(foto: Dmitriy Shironosov/Divulgação 2/1/19 )
Desde julho de 2019, o índice Selic caiu de 6,5% até os atuais 2,25% ao ano. O oitavo corte consecutivo do Banco Central levou a taxa básica de juros para o menor nível da história e tudo indica que a autoridade econômica fará novos ajustes nas próximas reuniões. É interessante comparar esses dados com o comportamento do mercado.
 
Nos últimos 12 meses, o rotativo do cartão de crédito (foto) subiu 4%, alcançando insustentáveis 313% anuais – é uma das taxas mais altas do mundo.

O que justifica a discrepância? Por mais que os bancos atribuam a culpa à elevada inadimplência, que de fato acelerou na crise do coronavírus, chegou a hora de o país discutir a sério a questão da concentração bancária.

A baixa competição é um dos elementos que explicam os juros estratosféricos que os brasileiros pagam ao recorrer a empréstimos. No cheque especial, por exemplo, a taxa está em 119% ao ano. Não custa lembrar: os cinco grandes bancos nacionais dominam 60% da carteira de crédito do país.

Tempo para abrir empresas diminui

O Brasil tem avançado em algumas áreas. Segundo dados do Ministério da Economia, o tempo médio para abrir uma empresa no país é de 3 dias e 21 horas. Na comparação com um ano atrás, houve uma redução de 14 horas. O Distrito Federal lidera o ranking de agilidade: em 1 dia e 1 hora é possível cumprir a burocracia para oficializar um negócio. A Bahia está no lado oposto, exigindo 10 dias e 8 horas. Não faz muito tempo, os brasileiros perdiam mais de um mês para abrir uma empresa.

Setor de autopeças pede socorro

(foto: Leo Lara/FCA 8/6/17)
(foto: Leo Lara/FCA 8/6/17)
Um tsunami atingiu a indústria de autopeças na crise do coronavírus. Dados do Sindipeças, associação que reúne os fabricantes, mostram que o faturamento do setor desabou 85% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos primeiros quatro meses do ano, a queda foi de 35% ante igual período de 2019. A indústria automotiva (foto) tem procurado o governo para pedir socorro. Segundo as empresas, é preciso acelerar o crédito. Só assim será possível ter algum alívio diante da crise.

RAPIDINHAS

 O isolamento social acelerou a adesão aos pagamentos por aplicativos. Segundo estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) realizado em parceria com o Instituto Offerwise, 21% dos brasileiros quitam seus boletos em apps. Há dois anos, o índice era de 4%. Mesmo assim, o Brasil está atrasado. Nos Estados Unidos, a taxa é de 40%.
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Grandes empresas se mobilizam para derrubar barreiras sociais. Depois de a Netflix anunciar a criação de um fundo para estudantes negros, o Facebook informou que vai doar US$ 1,1 bilhão para “combater firmemente a exclusão racial”. A ideia é que parte do dinheiro – US$ 200 milhões – chegue a empreendedores negros. 
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A TIM vai promover na sexta-feira, 26, uma live para debater a inclusão da comunidade LGBTI+ no 
mercado de trabalho. O tema é pertinente. Segundo pesquisas do LinkedIn, Opinion Box e da plataforma Glassdoor, mais da metade dos profissionais LGBTI não se sente confortável em expor sua orientação 
sexual no emprego.
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Um estudo da Softplan, uma das maiores empresas de softwares do país, identificou que quase dois terços da população (63% dos entrevistados) estão insatisfeitos com os serviços digitais oferecidos por órgãos públicos das três esferas (federal, estadual e municipal). A insatisfação prevalece nas cinco regiões.

15 mil

salões de beleza declararam falência no estado de São Paulo durante a pandemia e 45 mil trabalhadores perderam o emprego. Os impressionantes dados da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) escancaram a tragédia econômica da crise do coronavírus

"Algumas empresas precisaram tirar do porão os caras de tecnologia, pois agora dependem deles mais do que nunca"

Fernando Teixeira, diretor de soluções para a América Latina da Adobe



Delivery cresce, mas falhas assustam

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 2013 6/5/20)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 2013 6/5/20)
Os aplicativos de entrega (foto) estão faturando alto com o isolamento social imposto pela crise do coronavírus. Segundo pesquisas recentes, as receitas do setor dobraram de um ano para cá. O sucesso explosivo parece ter feito com que algumas empresas se descuidassem da segurança. Na sexta-feira, usuários do iFood relataram nas redes sociais que, ao acessar o aplicativo, visualizaram informações de outras pessoas. O iFood afirmou que o aplicativo passou por um “problema de atualização.”

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