Localiza busca Profissionais de tecnologia
As locadoras de carros estão sofrendo com a crise do coronavírus, certo? Sim e não. De fato, os aluguéis minguaram nas últimas semanas, mas as empresas não ficaram paradas. Líder do setor, a Localiza até decidiu contratar. A empresa abriu 200 vagas para expandir seu time de tecnologia em Belo Horizonte e, assim, acelerar o processo de transformação digital. A ideia é que os novos funcionários trabalhem em home office até o fim do isolamento.
''No Brasil, assim como em muitos países, a indústria aérea está desesperada por recursos%u201D
Alexandre de Juniac, presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês)
Campus Party será 100% digital
A Campus Party, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, será pela primeira vez 100% digital. Os eventos presenciais, como os programados para Brasília, Goiânia, Manaus e São Paulo, serão substituídos por uma única edição global simultânea que reunirá palestrantes de 22 países, inclusive do Brasil. Segundo os organizadores, o evento será transmitido gratuitamente ao vivo no Twitter, Facebook e Instagram. A mudança se deve à pandemia do coronavírus.
R$ 3,77 bilhões
Foi o lucro do Santander no primeiro trimestre de 2020, alta de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado indica que os bancos vão passar ilesos pela crise
Salário de R$ 14 mil para atendente de fast-food
Algumas comparações mostram como o brasileiro empobreceu com a disparada do dólar. Nos Estados Unidos, um atendente de fast-food ganha, em média, US$ 2,5 mil por mês. O valor equivale a cerca de R$ 14 mil – é cinco vezes o que recebe um residente de medicina no Brasil e acima da renda de advogados, engenheiros e economistas que atuam no mercado brasileiro. A comparação é superficial, já que não leva em conta o custo de vida, mas revela por que muita gente quer deixar o país.
Rapidinhas
A quarentena global reduziu, pela primeira vez em décadas, as emissões de dióxido de carbono. A notícia é positiva, mas nem tanto: a queda foi de apenas 5,5%. Ou seja, mesmo com a economia global parada, o mundo está no caminho de liberar 94,5% do CO2 emitido em um ano típico. O que explica isso?
Segundo a Agência Internacional de Energia, eletricidade e sistemas de aquecimento representam quase a metade das emissões globais. Mesmo com bilhões de pessoas trabalhando em casa, elas precisam de energia para manter as luzes acesas e se conectar à internet. Além disso, muitos processos industriais que usam grandes quantidades de combustíveis fósseis não pararam.
Estudos mostram que as emissões globais de CO2 precisam ser reduzidas em 7,6% ao ano para evitar as ameaças climáticas mais perigosas. Apesar de o planeta estar em quarentena, com sistemas de transporte interrompidos, fábricas paradas e escritórios fechados, o mundo está longe de reduzir as emissões para níveis seguros.
As mudanças climáticas ameaçam a economia. No agronegócio, os impactos serão severos. A deficiência hídrica e os veranicos mais intensos – fenômenos provocados pelo aquecimento global – poderão reduzir, em alguns anos, 40% das áreas destinadas ao plantio de soja no Brasil. O cálculo é da ONU.