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Disruptiva, crise do coronavírus move reinvenção das empresas

Home office aumentou a produtividade e deixou as reuniões mais assertivas


postado em 23/04/2020 04:00 / atualizado em 23/04/2020 08:18

Reuniões realizadas com apoio das tecnologias se mostra mais práticas e encurtam tempo e gastos para reunião em outra cidade (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 30/4/13)
Reuniões realizadas com apoio das tecnologias se mostra mais práticas e encurtam tempo e gastos para reunião em outra cidade (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 30/4/13)
A pandemia do coronavírus vai acelerar as transformações digitais das empresas. Em live realizada ontem, Ricardo Dutra, presidente da credenciadora de cartões PagSeguro, disse que foi obrigado a colocar imediatamente no mercado produtos que estavam previstos para estrear apenas nos próximos meses. “Preparamos tudo em poucas semanas”, disse o executivo. “Nas crises, você não pode perder tempo. São nesses momentos que as empresas precisam se reinventar.” Dutra revelou que 100% de seu pessoal está trabalhando em casa, o que aumentou a produtividade da empresa: “As reuniões por videoconferência são mais assertivas. Não têm atraso, uma pessoa não fala em cima da outra, tudo funciona melhor”. Ele apontou mais vantagens da tecnologia. “Antes, você perdia um dia inteiro para fazer uma reunião em outra cidade, pegava avião, enfrentava trânsito. Agora tudo se resolve em uma hora.” O executivo disse que se surpreendeu com a velocidade das mudanças. “Não achei que a crise seria tão disruptiva.”

Com isolamento, vendas do GPA avançam

O GPA, dono das marcas Pão de Açúcar, Extra e Assaí, tem faturado com o isolamento social. Receosos de que a crise possa se agravar, os consumidores compram mais alimentos e outros itens de primeira necessidade. Resultado: no primeiro trimestre, o GPA faturou R$ 15,9 bilhões no Brasil, um avanço de 15% diante do mesmo período de 2019. O grupo, controlado pelo francês Casino, detectou mudanças de comportamento. No Pão de Açúcar, os clientes foram menos vezes às lojas. No entanto, gastaram mais.

Apple sofre com pandemia do coronavírus

Entre as gigantes de tecnologia, a Apple tem sofrido mais com a crise do coronavírus. Enquanto Google e Amazon mantiveram suas receitas intactas, a empresa da maçã enfrenta uma queda de 50% nas vendas de março, segundo a consultoria Counterpoint. A Apple negociou 1,5 milhão de iPhones nos Estados Unidos entre 23 e 29 de março. Nos mesmos dias de fevereiro, foram 3 milhões de aparelhos. Segundo a Counterpoint, 60% das lojas de operadores de celulares estão fechadas nos Estados Unidos.

Mudanças afetam mercado de cerveja

As mudanças de hábitos provocadas pela COVID-19 podem afetar o mercado de cerveja. Estudos recentes mostram que 60% dos brasileiros preferem consumir bebidas alcoólicas fora de casa. Tudo indica que bares e restaurantes vão demorar para voltar à normalidade e, mesmo se reabrirem, não deverão lotar de imediato. Ou seja, o consumo vai continuar morno por um bom tempo. Estima-se que, diante do novo cenário, a demanda por cerveja possa cair 21% no Brasil em 2020.

US$ 5,7 bilhões

é quanto o Facebook vai investir na operadora de telefonia indiana Jio. Trata-se do maior aporte unitário feito por uma empresa estrangeira na Índia. O projeto do Facebook é ambicioso: aproveitar a base de 388 milhões de clientes da Jio para lançar uma plataforma de vendas on-line

 
(foto: Valter Campanato/ABR %u2013 21/8/19)
(foto: Valter Campanato/ABR %u2013 21/8/19)
 
"Sabemos que a meta não será atingida e talvez  até o final do ano não poderemos vender mais nada. Não há clima no mercado para vender participações 
em ativos”

Salim Mattar, secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados


rAPIDINHAS

» O presidente global da farmacêutica suíça Roche, Severin Schwan, disse em teleconferência com jornalistas que não espera uma vacina contra o coronavírus antes do fim de 2021. Horas depois, pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirmaram que a vacina desenvolvida por eles ficará pronta em setembro. O que explica uma discrepância tão grande de datas?

» Como é tradição, a Argentina vai dar mais um calote na sua dívida externa. Ontem, o governo do país anunciou que não pagará US$ 503 milhões relativos aos juros de três títulos públicos estrangeiros. Com isso, está aberto o período de 30 dias para a entrada formal da Argentina em moratória.
 
» Uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas mostra como os consumidores agem no cenário de pandemia. Segundo o levantamento, feito na primeira quinzena de abril, 79% dos entrevistados compram apenas produtos essenciais. É por isso que os empresários do comércio pressionam as autoridades para acabar com a quarentena.

» O Banco BMG e seus acionistas vão doar R$ 4,5 milhões para hospitais e entidades de Minas Gerais e São Paulo que fornecem alimentos a famílias em situação social vulnerável. Uma das beneficiadas será a Ong Gerando Falcões, que atua em comunidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte e São Paulo.

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