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Estado de Minas MERCADO S/A

Portugal dá show quando o assunto é economia

País se tornou um dos principais centros de inovação da Europa, atraindo inúmeras startups


postado em 15/10/2019 04:00 / atualizado em 15/10/2019 10:49

Centro financeiro de Lisboa(foto: Axpe.com.br/Reprodução)
Centro financeiro de Lisboa (foto: Axpe.com.br/Reprodução)


Os economistas precisam dar mais atenção a Portugal. Em 2011, o país estava quase quebrado, enfrentando o risco concreto da falência. Agora, o PIB cresce ao ritmo de 2% ao ano, a taxa de desemprego, de 6,7%, é a mais baixa desde 2002 e não há sinal de inflação no horizonte. Antes agonizante, sua indústria ressurgiu.

Além disso, Portugal se tornou um dos principais centros de inovação da Europa, recebendo investimentos das empresas de tecnologia e da economia digital. Hoje em dia, nenhuma nação da Europa atrai tantas startups. Como se deu o milagre? Em 2011, o governo fez um rigoroso ajuste fiscal, que serviu para arrumar as contas públicas.

Depois, as medidas de austeridade foram suavizadas, mas sempre dentro de boas práticas orçamentárias. Portugal, portanto, parece ter encontrado o equilíbrio entre rigor fiscal e a modernização da economia. O que o país não fez foi cair na armadilha das disputas ideológicas, uma lição que o Brasil ainda não aprendeu.

Reestruturação preocupa funcionários da Embraer
A decisão da Embraer de anunciar férias coletivas entre 6 e 22 de janeiro preocupa funcionários da sede, em São José dos Campos (SP). É dado como certo que, a partir do ano que vem, a empresa iniciará um amplo plano de reestruturação, para a transferência do controle de sua divisão de aviação comercial para a americana Boeing. Como se sabe, planos desse tipo, em geral, resultam no corte de pessoal. A Boeing é dona de 80% do capital resultante da união das duas companhias.

 
(foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP)
(foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP)
 
Dono da Azul investe em softwares de segurança
O brasileiro David Neeleman, fundador de empresas como JetBlue e Azul Linhas Aéreas, investiu R$ 120 milhões para aumentar de 49% para 85% sua fatia na empresa Segware, com sede em Florianópolis e especializada em softwares para empresas de segurança. A Segware, que detém quase 70% desse setor no Brasil, vai encerrar o ano com vendas de R$ 65 milhões. No Brasil, a empresa tem uma carteira de clientes formada por 1,5 mil empresas.

De olho no mercado brasileiro 
A francesa Easy2Go, uma das maiores companhias de logística “last minute delivery” da França, está de olho no mercado brasileiro. Primeira a usar drones para entregas em Paris, ela iniciou em junho sua internacionalização, com a entrada no mercado português. Agora, quer desembarcar no Brasil utilizando parcerias já consolidadas com empresas como a compatriota Leroy Merlin. Na Europa, a Easy2Go ganhou escala fazendo entregas para redes como Ikea, Conforama e Bricodepot.


4%
é quanto vai aumentar a oferta de vagas temporárias para o Natal de 2019, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmado, será o melhor resultado em seis anos
 
  
(foto: Facebook/Reprodução)
(foto: Facebook/Reprodução)

"A importância das fintechs é fazer com que os grandes bancos acordem e se movimentem para entregar sempre o melhor”
Sérgio Fúrio, 
presidente da Creditas, uma das maiores plataformas de empréstimos do Brasil



Rapidinhas
O vice-presidente de marketing de uma fabricante de materiais esportivos passou os últimos dias no Brasil para acompanhar o campeonato brasileiro de futebol. Ele, que é inglês, ficou decepcionado com o que viu. “Falta metade para o campeonato acabar e o título está resolvido”, diz. “Só vejo uma torcida animada, a do Flamengo, e as outras 19 tristes.”

O executivo diz que um desequilíbrio tão grande é ruim para os negócios. “Na Inglaterra, sempre temos emoção até as rodadas finais e isso ajuda a vender camisa, lotar estádio e aumentar a audiência na TV.” Ele prossegue: “Ninguém liga para os campeonatos da Alemanha e França, porque são torneios de um time só. O Brasil vai pelo mesmo caminho.”

Um levantamento da rede Odontoclinic, especializada em clínicas odontológicas, identificou o crescimento de franqueados que não são da área de saúde. Em 2014, 44% dos negócios eram liderados por dentistas. Atualmente, o índice é de 35%. “Esse movimento ressalta o amadurecimento do mercado”, diz Lucas Romi, sócio da Odontoclinic.

As empresas de delivery seduziram gigantes de tecnologia. Ontem, a Amazon anunciou o investimento de US$ 575 milhões – R$ 2,3 bilhões – na britânica Deliveroo, de entrega de refeições. A Amazon quer enfrentar o Uber Eats, que tem obtido bons resultados na Europa.  
 

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