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Estado de Minas ALEXANDRE GARCIA

Terceira via cada vez mais longe de um consenso para as eleições

A cinco meses da eleição, partidos não conseguem encontrar um caminho para fazer frente à polarização entre Lula e Bolsonaro


04/05/2022 04:00 - atualizado 04/05/2022 07:39

Urna eletrônica
O União Brasil já fala em ter chapa própria, alegando que o anúncio de candidato do trio que forma com MDB e PSDB já tem cartas marcadas (foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

Tão previsível quanto imaginar que azeite e água não formam uma solução, os partidos que se juntaram para uma “terceira via democrática” estão cada vez mais sem encontrar um caminho seguro para as urnas de outubro.

Faltam cinco meses e o tempo vai se esgotando, com os nervos à flor da pele. O União Brasil já fala em ter chapa própria, alegando que o anúncio de candidato do trio que forma com MDB e PSDB já tem cartas marcadas.

Mas entrar o União com Luciano Bivar, um conhecido só dos iniciados na política, leva para onde? Ontem à noite, em São Paulo, gente de peso no MDB chegou à conclusão de que Simone Tebet tampouco levará o partido a algum resultado.

O PSDB, como sempre, balança. Oscila entre Doria e Eduardo Leite. Na outra terceira via, Ciro não perde a oportunidade de explodir palavrões e ter sua boca a fazer-lhe oposição.

Lula segue linha parecida; quanto mais fala, mais arranja problema. A última foi com os policiais.

Mas também assustou os economistas com a ideia de “moeda latino-americana” e, para consolidar tudo, ainda cantou a “Internacional socialista” com seus companheiros do Psol, tentando ensinar a Alckmin a música e a letra dos revolucionários.

No domingo, ainda teve que ver o triste showmício diante do Pacaembu, em que precisou esperar público para começar a falar.

Nem Daniela Mercury conseguiu atrair uma plateia à altura do líder das pesquisas.

Mas enquanto se esvai a areia da ampulheta eleitoral, há outras questões que uma turma esquece.

A defesa da democracia, da liberdade de expressão, da Constituição, do devido processo legal, dos valores básicos da família, do respeito aos direitos naturais e expressos na Constituição: à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Qualquer pesquisa vai mostrar que são ideias da maioria do povo brasileiro.

Nos meus mais de 50 anos de jornalismo, sempre vi a mídia unida na defesa desses valores, sempre que eles estiveram em risco, representando seu público.

Faz parte do jornalismo, e é até obrigação, estar na defesa vigilante dos valores éticos, humanos e legais que nos mantêm em civilização livres de qualquer tipo de totalitarismo.

O rumo sempre foi a defesa natural desses valores, inerentes à pessoa e à cidadania, principalmente a sagrada liberdade de expressão, sem a qual viramos robôs.

E esse é o mais caro valor do jornalismo, já que dessa liberdade depende a existência de uma imprensa livre para criticar e cobrar o respeito às leis.

As agressões atingem principalmente o novo mundo da comunicação, que são as plataformas digitais.

Às vezes, penso que alguns se sentem acuados pela modernidade e se imaginam protegidos quando a arbitrariedade atinge o mundo digital. Não percebem que se afogarão também ao relativizar liberdades.

Diante de arbitrariedades, de ausência do devido processo legal, aplaudem sem perceber que estão saudando a tirania que os escravizará também. As ruas, ao defenderem as liberdades, estão condenando os que se alienam diante das agressões às liberdades e direitos constitucionais. 

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