Fabrício Almeida tinha 38 anos e morreu no último dia 12 de abril. Ele era artista plástico e funcionário do IBGE -  (crédito: Reprodução/Instagram)

Fabrício Almeida tinha 38 anos e morreu no último dia 12 de abril. Ele era artista plástico e funcionário do IBGE

crédito: Reprodução/Instagram

Um “ciclomanifesto” contra a violência do trânsito vai homenagear o ciclista Fabrício Almeida, morto no último dia 12, em BH. Amigos do artista plástico, cuja bicicleta foi atropelada por um ônibus no Centro, marcaram um ato para esta sexta-feira (19/4), às 18h, na porta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O acidente que matou Fabrício aconteceu no cruzamento das ruas Guarani e Carijós, no Centro. Ele chegou a ser levado para o Hospital João XXIII, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.  

 

Em manifesto, os organizadores do ato convocam a população para trazer bicicletas e de branco, trazendo faixas e cartazes. No trajeto, haverá projeção de imagens do artista Nelio Costa em edifícios do Centro.

 

Desde que o fato aconteceu, familiares e amigos têm tentado apurar as circunstâncias do atropelamento. Segundo eles, não houve qualquer investigação no dia do acidente. A bicicleta que era usada por Fabrício chegou a desaparecer. Só no dia seguinte foi descoberto que o veículo tinha sido guardado por um comerciante. Parentes e amigos do jovem descobriram também que as câmeras do sistema Olho Vivo, da PBH, estavam desligadas no local, no momento do atropelamento.

 

No dia seguinte, a Polícia Civil assumiu a investigação. Testemunhas e filmagens de uma câmera descoberta pelos amigos foram repassadas aos policiais. Já se sabe que havia um caminhão de entrega em frente a um sacolão na Rua Guarani. Ao lado do veículo também estava parado um caminhão de lixo, mas não havia qualquer sinalização. “O que queremos agora, é que a Polícia Civil faça uma investigação e que apure as causas da morte do Fabrício”, diz Fabíola Almeida, irmã do ciclista. Ele tinha 38 anos e foi sepultado no último dia 14 de abril, em Belo Horizonte.

 

Os ciclistas e amigos de Fabrício também divulgaram um manifesto chamando atenção para o descaso das autoridades com a violência no trânsito, que vitimou Fabrício.

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