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JÓIAS

'Aguardemos outras correções', diz Bolsonaro sobre inquérito da PF

Ex-presidente ironizou apuração da Polícia Federal e cobrou o'mandante' do caso Adélio Bispo

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O ex-presidente Jair Bolsonaro ironizou nesta segunda-feira (8/7) o relatório no qual a Polícia Federal (PF) o indiciou no esquema de venda ilegal das joias recebidas de autoridades estrangeiras durante seu governo.

Pelas redes sociais, Bolsonaro tentou descredibilizar a acusação e ironizou a correção feita pela PF no valor que teria sido desviado.

. Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias "desviadas" estão na CEF, Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo.

. Aguarda-se a PF se posicionar no caso Adélio: "quem foi o mandante?"

. Uma dica: o delegado encarregado do inquérito é o… pic.twitter.com/yZTKupopD3

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 8, 2024 ">

No relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso, a PF disse inicialmente que o valor estimado dos desvios seria de R$ 25 milhões. Em seguida, o delegado responsável pelo caso retificou a informação e disse que o montante pode chegar a R$ 6,8 milhões.

"Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias desviadas estão na CEF, acervo ou PF, inclusive as armas de fogo. Aguarda-se a PF se posicionar no caso Adélio: ‘quem foi o mandante?’ Uma dica: o delegado encarregado do inquérito é o atual diretor de inteligência", escreveu o ex-presidente.

Segundo a PF, parte das joias sauditas recebidas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial no dia 30 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro deixou o país para passar uma temporada nos Estados Unidos no fim de seu mandato.

De acordo com os investigadores, o ex-presidente não realizou movimentações em suas contas. O fato levou a PF a concluir que Bolsonaro usou o dinheiro obtido com a venda das joias para se manter nos Estados Unidos.

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