

Humor LGBT e arte drag são destaques da Campanha de Popularização
'Gongada drag' reúne, hoje (4/2), mineiros em BH. Semana que vem, no Cine Brasil, Nayla Brizard recebe Suzy Brasil e Gustavo Mendes. Bruno Motta apresenta
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O ano mal começou e Bruno Motta está a toda. Ele desembarca nesta terça-feira (4/2) em Belo Horizonte para a quinta edição do “Gongada drag”, no Palácio das Artes, criada por ele no ano passado, em São Paulo. De lá para cá, esta arte drag cheia de irreverência lota os teatros. No dia seguinte, com o mesmo projeto, Bruno segue para Porto Alegre, passa por São Paulo e retorna a BH em 12 de fevereiro, onde apresentará “4 amigues”, espetáculo que atende à demanda da “Gongada drag” em formato stand up. No próximo dia 13, Bruno faz duas sessões, às 19h e às 21h30, da peça “1 milhão de anos em uma hora”, no Cine Theatro Brasil Vallourec.
• MINEIROS EM CENA
Desde a estreia da “Gongada”, o sucesso foi imediato. Para Bruno, o motivo das casas cheias é o fato de apresentar algo inédito. “Trago o show drag da boate para o palco atendendo o grupo LGBT e o público 50 + habituado a frequentar teatro”, comenta. Bruno também cita o bom trabalho de curadoria que faz e seu talento como showrunner. Nesta terça-feira (4/2), entre os convidados dele estarão Naza, que participou da primeira temporada do “Drag race Brasil”, Gabriel Freitas e o ator Carlos Nunes. Bruno revela que Nunes faz charme para aceitar o convite, mas quando sobe no palco é um dos destaques. Foi assim em 2024, no Cine Brasil. Nunes teria apenas cinco minutos, mas garantiu 10 minutos a mais, para a alegria da plateia.
• AMIGUES
No stand up da semana que vem, Bruno vai dividir o palco com Kayete, Carlos Nunes e Gustavo Mendes. No dia seguinte, ele volta ao cartaz com a peça “1 milhão de anos em uma hora”, que, orgulhosamente, diz ter mais de 10 anos na Campanha de Popularização Teatro e Dança. A comédia está se tornando um clássico, assim como “Acredite, um espírito baixou em mim” e “Meu tio é tia”.
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• “AVISTAMENTOS”
Nome dos mais respeitados da crítica de artes plásticas, Walter Sebastião, que por anos dividiu a bancada da redação do caderno de cultura do Estado de Minas, também é reconhecido pelo talento como artista plástico. Waltinho trocou a rotina da redação pelas delícias do ócio. A boa notícia é que tem novos trabalhos para mostrar. Sábado (8/2), às 10h, ele inaugura a exposição “Avistamentos”, no Instituto Pedro Moraleida (Rua dos Inconfidentes, 732, loja 2, Savassi). São 40 trabalhos, entre pinturas, desenhos e gravuras realizados de 2015 a 2025. “Tenho linguagem que incorpora manchas, rasuras, erros, esboços, o incompleto, o histórico, o imaginário, etc. São tramas de elementos que, sonho meu, puxam a fruição lúdica, mas levando para territórios reflexivos”, explica Walter Sebastião. A mostra fica em cartaz até abril, com entrada franca.
• “VIVA A PRAÇA 7!
Os artistas anônimos de Belo Horizonte terão a oportunidade de mostrar seu trabalho durante o Viva a Praça Sete, festival marcado para 25 a 27 de abril. Um dos palcos será dedicado exclusivamente a artistas de rua, com a Mostra de Arte Urbana. Os interessados em fazer parte da programação devem se inscrever até 15 de fevereiro. O formulário está disponível em https://www.cinetheatrobrasil.com.br/. Podem participar artistas das áreas de música, dança, circo, teatro e artes visuais. O projeto é continuação do “Cine+10”, realizado há dois anos pelo Cine Theatro Brasil.
Julia Domingues, de 4 anos, tem rara doença generativa
• TODOS COM JULINHA
Júlia Pontes Teixeira Domingues, de 4 anos, tem lipofuscinose ceroide neuronal tipo 7 (CLN7), doença genética rara e degenerativa. Na quarta-feira (5/2), ela será homenageada no início do jogo entre América e Cruzeiro. Jogadores dos dois times se mobilizaram nas redes sociais, incentivando doações e reforçando a importância da campanha. A família precisa de R$ 18 milhões. Com o esforço incansável de seus pais, Alan Domingues e Fernanda Pontes, a arrecadação ultrapassa os R$ 2 milhões. A CLN7 compromete progressivamente as funções motoras, cognitivas, de fala e visão, reduzindo drasticamente a expectativa de vida. O tratamento, disponível apenas nos Estados Unidos, pode estabilizar a doença, mas não recuperar habilidades já perdidas. Doações via PIX podem ser feitas para a chave doe@salveajulinha.com.br