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Estado de Minas

Padilha também deixará articulação política do governo


postado em 01/09/2015 06:00 / atualizado em 01/09/2015 08:00

Depois do vice-presidente Michel Temer (esquerda), agora é a vez de Eliseu Padilha(direita) anunciar que ficará na articulação só por mais 30 dias(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Depois do vice-presidente Michel Temer (esquerda), agora é a vez de Eliseu Padilha(direita) anunciar que ficará na articulação só por mais 30 dias (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

São Paulo - O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse nessa segunda-feira que ficará à frente da articulação política por mais 15 ou 30 dias. Segundo ele, é necessário encerrar as negociações envolvendo os cargos do terceiro escalão do governo. “Para que a memória não seja perdida e as tratativas em andamento não sejam desfeitas, vou, a partir de amanhã (hoje), dar meio expediente na Aviação e meio na articulação política. Farei isso até liquidar essas pendências”, afirmou o ministro,  após participar de um almoço com empresários na capital paulista.

De acordo com Eliseu Padilha, depois dessa fase, a própria Secretaria de Relações Institucionais deve ser extinta. A pasta era acumulada pelo vice-presidente Michel Temer até a semana passada, quando ele anunciou que deixaria a função. Padilha atuou como auxiliar durante o período em que Temer esteve à frente da articulação. Segundo o ministro, os principais temas tratados pela secretaria deixam de ter relevância daqui para frente. “Definimos o segundo escalão e estamos ultimando o terceiro. No momento que estivermos com isso concluído, não vamos mais falar de cargo”, acrescentou.

As emendas orçamentárias, outro tema tratado pela articulação, também são, segundo o ministro, assunto superado. “A questão orçamentária das emendas e dos restos a pagar está resolvida. Com os ministros Joaquim Levy (da Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), conseguimos construir uma fórmula que resolve a questão. De agora em diante, as emendas são impositivas, não tem mais de escolher. Todas serão executadas, independentemente do partido”, disse. Padilha informou que só será possível contornar a crise econômica quando houver calma no cenário político. “HJoje, há necessidade de termos uma base mais consistente, de modo que se tenha o sentimento da estabilidade política. Só isso propiciará tentarmos vencer a instabilidade econômica”, concluiu o ministro.

A "verdade" do PMDB

As inserções partidárias do PMDB que vão ao ar nesta semana na TV trazem figuras importantes do partido discursando sobre a “verdade”, sobre a crise por que passa o país e a importância do diálogo e da unidade para o Brasil avançar. “Nada pode barrar a verdade, nada pode parar o Brasil”, diz o vice-presidente e presidente nacional da legenda, Michel Temer, sem esclarecer a que verdade se refere. “O PMDB não tem medo da verdade que virá”, diz Temer em outro dos oito vídeos.  Na mesma linha, o ex-ministro Moreira Franco e o senador Romero Jucá (RR) disseram que “aceitar a verdade é a única maneira de mudar. E a verdade é que não dá para manter o país desacreditado e os brasileiros pagando essa conta”.


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