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Estado de Minas

Pimentel se emociona ao defender a esposa e disse que houve equívoco

Governador faz pronunciamento para defender a esposa Carolina de Oliveira Pereira, envolvida pela PF nas investigações da Operação Acrônimo


postado em 30/05/2015 19:07 / atualizado em 01/06/2015 11:21

O governador Fernando Pimentel disse neste sábado que a esposa foi
O governador Fernando Pimentel disse neste sábado que a esposa foi "vítima de um erro" (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O governador Fernando Pimentel (PT) afirmou neste sábado, em pronunciamento no Palácio da Liberdade, que sua esposa Carolina de Oliveira foi “vítima de um erro” da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) nas investigações da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Visivelmente emocionado, Pimentel explicou que a esposa não prestou esclarecimento públicos porque ela está grávida e, por orientação médica, teve de ficar em repouso. “O mandado de busca e apreensão foi expedido com base em uma alegação inverídica. Absolutamente inverídica. A Carolina está sendo vítima de um erro, que vai ser esclarecido. Na segunda-feira vamos levar às autoridades competentes documentos que são mais do que suficientes para a exclusão do nome de Carolina desse inquérito”, afirmou. O governador não respondeu a perguntas dos jornalistas.

Segundo a PF, a jornalista Carolina de Oliveira Pereira teria uma empresa de fachada, a Oli Comunicações e Imagens, que foi usada pela organização do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, um dos presos na sexta-feira, durante Operação Acrônimo. Os investigadores relataram que no local em que funcionava a Oli, em Brasília, nenhum dos funcionários conhecia Carolina. Na sexta-feira, a PF fez buscas no apartamento em que Carolina morava, no Distrito Federal, antes de se casar com Pimentel.

O governador afirmou que os documentos que comprovam que sua esposa não tem envolvimento com as irregularidades apuradas na Operação Acrônimo serão disponibilizados em um site. “Não quisemos falar sobre isso neste sábado porque queríamos ter acesso aos autos do inquérito. Como já tivemos. Não achamos que haja qualquer má-fé nas investigações, respeitamos a operação e a investigação da PF e do MPF. No caso da minha esposa há um erro clamoroso. Vamos colocar os documentos à exposição em um site. Estamos sendo vítimas de um erro que será corrigido”, disse Pimentel, com a voz embargada.

Relações sociais


Após o pronunciamento de Pimentel, o advogado de Carolina, Pier Paollo Bottini, apresentou o termo de encerramento contratual da empresa e afirmou que os fundamentos da investigação estavam equivocados e que a empresa funcionou no local entre 2012 e 2014. “A busca e apreensão determinada pela Justiça Federal, na sexta feira, teve como fundamento no MPF e na PF identificações equivocadas. Os investigadores apontaram que no endereço funcionaria a empresa da Carolina Oliveira. Na verdade, ela só funcionou até julho do ano passado. Depois, outra empresa passou a funcionar neste local: a PP&I, essa sim investigada no inquérito”, afirmou o advogado.

O advogado afirmou que Carolina tinha relações sociais com Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido com Bené, mas afirmou que sua empresa não prestou serviços para nenhum dos envolvidos na operação. “Temos documentos para mostrar que a empresa de Carolina não era de fachada. Prestava serviços de assessoria de comunicação. Ela jamais prestou serviços a empresas públicas ou empresas mencionadas nessa investigação”, disse o advogado.


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