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Estado de Minas

Eduardo Cunha rejeita tese do impeachment

O presidente da Câmara não sustenta a ideia mesmo com as "pedaladas fiscais"


postado em 19/04/2015 10:19 / atualizado em 19/04/2015 11:17

(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )
(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )

Principal estrela do Fórum de Comandatuba, maior encontro empresarial do País, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitou veementemente a tese de que já existem elementos para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, proposta que ganha corpo entre os partidos de oposição. "Qualquer coisa que chegar a gente vai examinar com atenção e respeito. Mas, na minha opinião, o que saiu em relação a isso foi no mandato anterior. Não vejo como possa se aplicar em responsabilidade no atual mandato", afirmou.

Questionado se as "pedaladas fiscais", manobras em que o governo usou bancos públicos para cobrir despesas que deveriam ter sido pagas pelo Tesouro, justificariam o impedimento da presidente, Cunha novamente rejeitou a ideia. "O que vocês chamam de pedalada é a má prática de se adiar investimento para fazer superávit primário. Isso vem sendo praticado nos últimos 15 anos sem nenhuma punição", avaliou.

Sobre a votação do projeto de terceirização, que deve acontecer na quarta-feira, o presidente da Câmara afirmou que foi "um erro" ter demorado tanto tempo para se votar essa pauta. "Faz anos que está lá. Não tenho compromisso com o conteúdo do resultado, mas com a votação." Organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), o Fórum de Comandatuba começou ontem e terminará na terça-feira.


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