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Estado de Minas

Oposição ao governo federal defende eleição direta para presidência da UNE


postado em 22/07/2013 00:12 / atualizado em 22/07/2013 07:14

"O partido já tentou participar das eleições, mas a junta eleitoral da UNE dó reconhece as atas que validam os delegados deles", afirma Caio Nárcio, coordenador nacional da juventude do PSDB (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 5/7/12)
 Os partidos de oposição ao governo federal não participam da UNE. Apesar de ter presença no forte movimento estudantil, principalmente em Minas Gerais e São Paulo, o PSDB não reconhece oficialmente a UNE como representativa dos estudantes, afirma o coordenador nacional da juventude do partido, Caio Nárcio, ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, em Belo Horizonte. “A UNE é hoje um espaço do governo”, critica o tucano, que defende eleição direta para a presidência da entidade. Segundo ele, o partido já tentou participar das eleições, “mas a junta eleitoral da UNE só reconhece as atas que validam os delegados deles”. Ele também afirma que a disputa é desigual e que nenhuma organização estudantil ou juventude partidária tem condições de disputar com o PCdoB e com a União da Juventude Socialista (UJS), “pois a estrutura que eles têm é gigantesca”.


O presidente da juventude do DEM, Hugo Neto, de 29 anos, aluno de matemática da Uni-Rio, aponta o preconceito contra as “juventudes partidárias liberais” . “Segundo ele, a “imagem ruim que a esquerda construiu do seu partido”, o antigo PFL, atrapalha a inserção da legenda dentro dos movimentos estudantis e junto à UNE. “A juventude de esquerda acha que o caminho para o Brasil é só o que ela pensa. Nós, da direita, nunca somos ouvidos”, reclama. Mas, segundo ele, isso tem mudado aos poucos. “Já conseguimos ampliar nossos espaços principalmente em Brasília e em São Paulo, onde temos representantes nos diretórios da UnB (Universidade de Brasília) e da USP (Universidade de São Paulo).

”Parte da oposição do campo da esquerda também não reconhece a UNE. Em 2009 foi criada no Brasil uma nova organização nacional de representação dos estudantes, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), ligada ao PSTU. Até então, o PSTU participava da UNE e tinha o comando de diretórios estudantis importantes como os das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e USP. “Somos minoritários, não negamos isso, mas temos presença incontestável no movimento estudantil e também independência política e financeira”, afirma uma das dirigentes da Anel, Juliana Rocha, 23 anos, aluna do curso de veterinária da UFMG. Segundo ela, o PSTU teve de romper com a UNE, classificada por ela como “ministério estudantil do governo Lula” , por causa do oficialismo da entidade.


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