Os partidos de oposição ao governo federal não participam da UNE. Apesar de ter presença no forte movimento estudantil, principalmente em Minas Gerais e São Paulo, o PSDB não reconhece oficialmente a UNE como representativa dos estudantes, afirma o coordenador nacional da juventude do partido, Caio Nárcio, ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, em Belo Horizonte. “A UNE é hoje um espaço do governo”, critica o tucano, que defende eleição direta para a presidência da entidade. Segundo ele, o partido já tentou participar das eleições, “mas a junta eleitoral da UNE só reconhece as atas que validam os delegados deles”. Ele também afirma que a disputa é desigual e que nenhuma organização estudantil ou juventude partidária tem condições de disputar com o PCdoB e com a União da Juventude Socialista (UJS), “pois a estrutura que eles têm é gigantesca”.
”Parte da oposição do campo da esquerda também não reconhece a UNE. Em 2009 foi criada no Brasil uma nova organização nacional de representação dos estudantes, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), ligada ao PSTU. Até então, o PSTU participava da UNE e tinha o comando de diretórios estudantis importantes como os das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e USP. “Somos minoritários, não negamos isso, mas temos presença incontestável no movimento estudantil e também independência política e financeira”, afirma uma das dirigentes da Anel, Juliana Rocha, 23 anos, aluna do curso de veterinária da UFMG. Segundo ela, o PSTU teve de romper com a UNE, classificada por ela como “ministério estudantil do governo Lula” , por causa do oficialismo da entidade.
”Parte da oposição do campo da esquerda também não reconhece a UNE. Em 2009 foi criada no Brasil uma nova organização nacional de representação dos estudantes, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), ligada ao PSTU. Até então, o PSTU participava da UNE e tinha o comando de diretórios estudantis importantes como os das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e USP. “Somos minoritários, não negamos isso, mas temos presença incontestável no movimento estudantil e também independência política e financeira”, afirma uma das dirigentes da Anel, Juliana Rocha, 23 anos, aluna do curso de veterinária da UFMG. Segundo ela, o PSTU teve de romper com a UNE, classificada por ela como “ministério estudantil do governo Lula” , por causa do oficialismo da entidade.