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Estado de Minas

Caciques nacionais definem os últimos lances das eleições em BH

As articulações para a indicação dos candidatos a vice-prefeito nas chapas de Patrus e de Lacerda foram feitas pelos presidentes nacionais dos partidos e até por Michel Temer


postado em 05/07/2012 06:00 / atualizado em 05/07/2012 06:45

A campanha eleitoral de Belo Horizonte foi decidida em Brasília pelos caciques nacionais dos partidos. As discussões começaram em São Paulo e foram encerradas ontem no  gabinete do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Depois da bênção da presidente Dilma Rousseff à candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), foi a vez de o vice-presidente entrar no circuito para garantir que o PMDB ficasse com a vaga de vice-prefeito na chapa, com o nome de Aloisio Vasconcelos. Do outro lado, a costura para a composição da chapa de Marcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição, foi feita pelo senador Aécio Neves (PSDB) e as direções nacionais do PV e do PSB , culminando na indicação do deputado estadual Délio Malheiros (PV) como candidato a vice.

Foi preciso convencer os deputados Leonardo Quintão (PMDB) e Malheiros a desistirem das suas candidaturas a prefeito, oficializadas em convenção. Os apelos vieram de gente de peso. No caso do peemedebista, além de Temer, estavam na reunião o presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO), o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), e os presidentes estaduais do PT, Reginaldo Lopes, do PMDB, Antônio Andrade, e do PDT, Mário Heringer. Para Délio Malheiros pesou o pedido de Aécio e do PSB.


A conversa com Quintão foi feita em nome da unidade da base de Dilma. “Foi difícil abrir mão de uma candidatura que tinha tudo para se beneficiar da conjuntura política”, disse Raupp. Segundo ele, Aloísio Vasconcelos seria o mais capaz de manter a unidade do PMDB em torno de aliança com o petista, que garante quatro minutos a mais na propaganda eleitoral gratuita.

 O PMDB ficou encarregado de negociar a participação de outros partidos na chapa, entre eles o PDT, PCdoB e o PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que foi  ontem a Brasília para tratar do assunto com Temer. “O PMDB faz parte da base de sustentação do governo Dilma e queremos estreitar essa aliança. É natural que o PMDB indique o vice e traga outras legendas”, afirmou o presidente nacional do PT, Rui Falcão, no fim da manhã, logo depois de receber, em São Paulo, o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho, que desistiu da disputa  em nome de Patrus.


Prestígio


Em reunião com Rui Falcão, Roberto Carvalho teve assegurada a coordenação da campanha petista na capital e participa hoje de um evento que vai oficializar a candidatura de Patrus. Na segunda-feira, ele havia registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) a ata da convenção que aprovou seu nome como candidato a prefeito. “O meu nome e o do Patrus são um só”, afirmou ontem o vice-prefeito. Ao seu lado, Rui Falcão garantiu que o mineiro terá papel protagonista nesta eleição. “A direção nacional reconhece a tese dele, que por outros meios se revelou vitoriosa”, afirmou, referindo-se ao fato de Roberto Carvalho ter sido um dos maiores defensores da candidatura própria, mesmo depois de o PT ter aprovado a indicação do deputado federal Miguel Corrêa Jr. como vice de Lacerda.


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