Uma manifestação de motofretistas deixou o trânsito lento na tarde desta quinta-feira no Centro de Belo Horizonte. O grupo fechou uma das pistas da Avenida Afonso Pena, em frente à sede da prefeitura. Eles protestam por questões trabalhistas e a chegada de aplicativos voltado para motocicletas, como de entrega de mercadorias e documentos. Segundo os profissionais, a situação vem provocando prejuízos à categoria.
O ato começou por volta das 14h. Aproximadamente 100 motociclistas se reuniram na Rua Curitiba e de lá subiram a Avenida Afonso Pena. O grupo parou em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte onde abriu faixas de protesto contra os aplicativos. Em seguida, seguiram para a porta de uma empresa que oferece os serviços por meio de celulares.
De acordo com Robert Escolastico Gonçalves Júnior, de 31 anos, que há três trabalha como motoboy, desde a chegada dos aplicativos os motociclistas regularizados estão tendo prejuízos. “Eles estão explorando a nossa mão de obra. Nós somos microempreendedores e empresários, e estão querendo diminuir o valor da periculosidade, que é um direito”, afirmou, depois de participar da manifestação.
O motociclista também denuncia irregularidades com alguns condutores contratados. “Para virar motofretista, temos que passar por um curso e vários outros trâmites para ser legalizados. Muitos motoqueiros estão rodando irregularmente e fora das regras da PBH. Nós, que estamos certos, que pagamos a prefeitura, acabamos ficando errados”, critica Robert Júnior.
(RG)