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Estado de Minas

Falso promotor é preso em BH durante operação do Ministério Público de Minas Gerais

J.R.A., de 66 anos, foi encontrado no Bairro Santa Mônica com duas armas de fogo e munição de diferentes calibres. Investigações duraram três meses


postado em 17/09/2015 20:10 / atualizado em 17/09/2015 20:18

Armas e munição foram apreendidos na casa do suspeito(foto: MPMG/Divulgação)
Armas e munição foram apreendidos na casa do suspeito (foto: MPMG/Divulgação)
Operação do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoito da Polícia Civil, terminou com a prisão de um homem que se passava por promotor de Justiça nesta quinta-feira. O idoso J.R.A., de 66 anos, foi encontrado no Bairro Santa Mônica, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele é suspeito de praticar golpes se passando por membro da promotoria com atuação na área ambiental.

De acordo com o MPMG, as investigações apontaram que o homem distribuía cartões de visitas com o brasão do Estado de Minas Gerais. Nele, também continha indicação de que exercia funções em uma das sedes do órgão na Avenida Raja Gabáglia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

As apurações contra o idoso começaram há três meses quando o MP foi acionado por causa de uma tentativa de golpe na Região Oeste de Minas Gerais. Um comerciante foi abordado pelo suspeito que disse ter encontrado irregularidade ambiental no empreendimento da vítima. Se pasasndo por membro da promotoria, afirmou que poderia resolver a situação.

Nesta quinta-feira, integrantes do Nucrim e agentes da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova foram até uma casa na Pampulha onde conseguiram encontrar com o homem. No imóvel, foi encontrado um revólver e uma espingarda, munição de diferentes calibres, e uma caixa com centenas de cartões de visitas do falso promotor. O homem já tinham passagens pela polícia por estelionato, furto, receptação, extorsão indireta, constrangimento ilegal, porte ilegal de arma de fogo e usurpação de função pública.

O idoso vai responder, agora, por porte ilegal de arma e munição de uso restrito, falsificação e uso indevido de símbolos utilizados pelo Ministério Público e estelionato. Se condenado, pode pegar até 20 anos de prisão.


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