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Estado de Minas

Polícia abre inquérito para apurar morte de menina que afogou no Jaraguá

Dois investigadores estiveram no clube, na manhã desta segunda-feira, para conversar com responsáveis. Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, foi sugada pela tubulação do toboágua de uma das piscinas


postado em 06/01/2014 12:36 / atualizado em 06/01/2014 12:32

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a morte da menina Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, sugada pela tubulação do toboágua de uma das piscinas do Jaraguá Country Club, na Região da Pampulha e Belo Horizonte. Dois investigadores da 3ª Delegacia Regional de Venda Nova estiveram no local, na manhã desta segunda-feira, para conversar com responsáveis pelo estabelecimento.

A visita durou cerca de meia hora e agora os policiais entregarão um relatório ao delegado Thiago de Oliveira Souza Pacheco, que vai comandar as investigações. A piscina onde aconteceu o acidente continua interditada.

Nesta manhã, o delegado Thiago de Oliveira Souza Pacheco, titular da Delegacia de Venda Nova, informou que já instaurou a portaria para abertura de um inquérito sobre o caso.

Pacheco explicou que o primeiro passo é colher o depoimento estas testemunhas, bem como da família e do sócio que participou do resgate. Pelo menos sete pessoas devem ser ouvidas neste primeiro momento. O delegado também informou a possibilidade de ir ao Jaraguá Country Club nesta tarde para tentar falar com os diretores.

O policial aguarda o laudo técnico da perícia feita no dia do acidente, que ele acredita ser fundamental para a responsabilização dos culpados. Ele pretende encerrar o inquérito em 10 dias.

De acordo com testemunhas, Mariana brincava no toboágua quando escorregou e foi sugada pelo ralo da piscina na tarde de sexta-feira. O cabelo da garota ficou preso na tubulação e a deixou submersa por vários minutos até a chegada do socorro.

Um tio da garota contou que ela foi reanimada por médicos do Samu depois de uma parada cardíaca de quase 20 minutos e encaminhada para o Hospital Odilon Behrens, onde permaneceu internada por cerca de 12 horas no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade. No entanto, a criança não resistiu e morreu no fim da madrugada deste sábado.

Um funcionário que trabalha há 15 anos no clube afirmou que a tragédia abalou clientes e empregados do estabelecimento, que nunca havia registrado acidente de tamanha gravidade. Pelo Facebook, o pai da menina, Marco Aurélio Oliveira, fez um desabafo e criticou o que chamou de incompetência e negligência de responsáveis pelo clube.

Em nota divulgada no sábado, a diretoria do Jaraguá Country Club disse que está empenhada no esclarecimento detalhado desse acidente. “Daremos todo apoio ao trabalho da Polícia Civil no levantamento das circunstâncias de tal fatalidade", afirma o texto.


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