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Estado de Minas

Folia deixa rastro de sujeira no Bairro Santa Tereza


postado em 11/02/2013 17:42 / atualizado em 11/02/2013 17:58

A Praça Duque de Caxias amanheceu tomada por latas e garrafas plásticas (foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)
A Praça Duque de Caxias amanheceu tomada por latas e garrafas plásticas (foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)

A folia que tomou conta do Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, até a madrugada desta segunda-feira, deixou um rastro de sujeira. Pela manhã, moradores reclamaram da falta de banheiros, policiamento e caos no trânsito. Aproximadamente 16 toneladas de lixo foram recolhidas em uma das mais tradicionais zonas boêmias da capital mineira.

O aposentado Felipe Penna Ogando, 85, atribuiu o tumulto ao comportamento das pessoas. “Eu gosto da movimentação, da festa. Mas a falta de educação das pessoas resulta nos transtornos. Seria necessário orientar as pessoas para evitar os abusos. Tivemos bons carnavais aqui no bairro, com a Banda Santa, sem tantos transtornos. Penso que 90% dos foliões são pessoas de fora do bairro, que por falta de opções em suas regiões, vêm para cá e não se sentem compromissados com a preservação local”.

A comerciante Lucilene Tozati, 45, pela manhã lavava a calçada em frente o seu comércio na esquina das ruas Mármore e Adamina. “Tivemos que abrir a meia porta, pois é até perigoso deixar fechado e ter o comércio invadido e saqueado. Mas não há lucro que pague pelo estresse. Hoje é a calçada imunda, esse cheiro de urina, pois demoraram chegar os banheiros públicos. Garotas urinaram aqui na calçada, indiferentes ao movimento . O evento saiu do controle, com um número grande de pessoas, que superou todos os já realizado aqui”


O encarregado de limpeza Sidnei Cirilo Leandro, 35, funcionário de uma empreiteira da PBH, informou que 25 garis trabalhavam na limpeza. “Chegamos às 6h e até as 9h30 já enchemos três caminhões com lixo, com quatro toneladas. Foram espalhadas lixeiras de grande porte na área, mas os vendedores ambulantes e o público as colocaram de cabeça para baixo para servir de mesa”, explicou.


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