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Estado de Minas

PPP para acabar com os lixões na Região Metropolitana de BH


postado em 20/06/2012 06:00 / atualizado em 20/06/2012 06:56

Várias cidades da região metropolitana, como Esmeraldas, descartam o lixo de forma errada(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Várias cidades da região metropolitana, como Esmeraldas, descartam o lixo de forma errada (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) pode ser a primeira no país a se ver livre de lixões. O governador Antonio Anastasia firmou ontem parceria com 46 prefeituras do colar metropolitano – que vai além dos limites da Grande BH – para gestão compartilhada dos resíduos sólidos. O acordo, como adiantou o Estado de Minas em abril, prevê que os municípios sejam responsáveis por 20% dos recursos para a operação da parceria público-privada (PPP) e o estado fica com 80%. O objetivo é cumprir integralmente a Polícia Nacional de Resíduos Sólidos estabelecida em 2010 pelo governo federal, eliminando os aterros até 2014.

As cidades se comprometeram a implantar coleta seletiva e apoiar associações de catadores, além de prometerem um percentual do montante investido no setor para a educação ambiental nas escolas municipais. Anastasia participa hoje da Rio+20. O edital para a PPP deve ser publicado em 15 dias e os contratos firmados até o final de julho. A previsão é que as obras comecem no início do próximo ano.

Cidade das águas

O governador também anunciou ontem a instalação do centro de pesquisa e tecnologia Cidade das Águas, que deve funcionar em Frutal, no Triângulo Mineiro, em 2014. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, 30% das obras já estão concluídas e mais R$120 milhões devem ser destinados à construção do complexo.

A diretora geral da Unesco, Irina Bokova disse que ficou impressionada com o andamento do projeto. “Estive em Minas Gerais há dois anos e estou feliz com o que vi agora. Estamos orgulhosos porque acreditamos no que estamos fazendo”, afirmou. A Unesco está presente na parceria juntamente com 16 universidades, a Agência Nacional de Águas (ANA), a Embrapa, o Instituto de Gestão das Águas (Igam) e a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).
 


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