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Estado de Minas

Marcha da Maconha atrai centenas de pessoas no centro de Belo Horizonte

Movimento, que acontece neste ano em 33 cidades brasileiras, busca convidar a população ao debate sobre a legalização do uso da erva


postado em 12/05/2012 16:46 / atualizado em 12/05/2012 17:17

Debate aberto sobre o consumo da maconha é o objetivo do movimento que sai às ruas da capital(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Debate aberto sobre o consumo da maconha é o objetivo do movimento que sai às ruas da capital (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


Centenas de pessoas, que desde as 13h começaram a se concentrar na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, iniciaram no fim da tarde deste sábado a Marcha da Maconha. Eles deixaram o local às 16h20 e saíram em caminhada em direção à Praça da Liberdade. O objetivo da mobilização é incentivar o debate aberto em torno dos benefícios e malefícios do consumo da maconha e vantagens e desvantagens de uma possível sua legalização e regulamentação.

Dezenas de policiais militares acompanharam o evento, que transcorre sem qualquer tipo de tumulto ou confronto. Faixas e cartazes exibidos pelos participantes do movimento deixavam claro o objetivo de se abrir o diálogo sobre o uso da erva, sem buscar incentivar o seu consumo, o que configuraria crime de apologia ao uso de drogas.

A estudante Laura Bubantz Fantecelle pesquisou sobre o tema antes de decidir apoiar o movimento(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
A estudante Laura Bubantz Fantecelle pesquisou sobre o tema antes de decidir apoiar o movimento (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Dados da ONU demonstram que 80% dos usuários de drogas optam pela maconha. “Qualquer negócio não suporta uma perda desse tamanho. Seria um duro golpe no tráfico, se a maconha fosse legalizada”, afirma Nilo Victor do Carmo, comerciante de 31 anos, um dos coordenadores da Marcha em BH.

A estudante Laura Bubantz Fantecelle, de 19, diz ter se informado bastante sobre o tema antes de se decidir pelo apoio à legalização. “Percebi existir mais prós do que contras. Como a queda no tráfico, controle do uso, produto de melhor qualidade aos usuários, receita com impostos e tributos para os cofres públicos, o uso medicinal, entre outras”, esclarece.

Para um dos coordenadores do evento, Nilo Vitor, a proibição é mais nociva do que o uso. “A maconha tem mais de 25 mil utilidades. O uso recreativo é apenas uma delas. A proibição, por conta desse uso recreativo, prejudica todas as outras formas de uso, inclusive a medicinal”, pondera.

 

Concentração contou com mais de 400 pessoas, mas pelo Facebook cerca de 2 mil confirmaram presença(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Concentração contou com mais de 400 pessoas, mas pelo Facebook cerca de 2 mil confirmaram presença (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


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