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Estado de Minas TEÓFILO OTONI

Delegada pede prazo para entregar inquérito que investiga mortes por medicamento adulterado

A polícia ainda aguarda conclusão de análises no remédio e nos corpos exumados


postado em 05/01/2012 16:59 / atualizado em 05/01/2012 17:56

A farmácia continua interditada desde do início das investigações(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
A farmácia continua interditada desde do início das investigações (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)


A delegada Herta Coimbra pediu à Justiça nesta quinta-feira a prorrogação do prazo de entrega do inquérito que investiga a morte de pelo menos seis pessoas que ingeriram o medicamento Secnidazol 500 mg, manipulado pela Farmácia Fórmula Pharma. Outros quatro óbitos ainda são investigados. Análises feitas no remédio, que é um antifungo, identificaram a presença do anti-hipertensivo Anlodipina Besilato 5 mg.

A prorrogação do prazo em 30 dias se deve ao fato da delegada ainda esperar a conclusão das análises físico-químicas realizadas em cinco amostras do medicamento. O trabalho está sendo realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) desde de dezembro do ano passado e os resultados devem ficar prontos no fim deste mês.

Além disso, segundo a Polícia Civil, os laudos das vísceras de oito vítimas que foram exumadas e encaminhadas para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte ainda não ficaram prontos. Eles estão passando por um exame toxicológico para saber qual medicamento elas ingeriram.

Investigação

As investigações começaram no dia 1º de dezembro após a suspeita de que oito pessoas morreram após ingerirem o medicamento o Secnidazol 500 miligramas, remédio manipulado pela Fórmula Pharma. No início havia a suspeita de oito mortes por contaminação com o remédio e o número passou para 10.


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