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Estado de Minas

Paralisação de médicos prejudica atendimento em unidades de BH

Em alguns hospitais e postos o movimento não ficou complicado, pois a população estava avisada. As consultas marcadAs com antecedência e que foram suspensas são maior motivo de revolta


postado em 25/10/2011 09:42 / atualizado em 25/10/2011 12:17

Aviso da paralisação na UPA do Bairro Esplanada (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Aviso da paralisação na UPA do Bairro Esplanada (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)

A paralisação dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades de saúde de Belo Horizonte prejudicou o atendimento, mas não gerou grandes problemas na manhã desta terça-feira. A falta de profissionais no centros de Especialidades Médicas, que atendem pacientes do interior de Minas, causou revolta na população. Os moradores de outras cidades chegam à capital com a consulta marcada e, como dependem de transporte do governo, só poderão voltar para casa no fim do dia. Eles vão deixar BH sem conseguir  a consulta com os especialistas. Os atendimentos estão sendo remarcados para novembro e dezembro.

Em outras unidades, o movimento não ficou complicado porque a população foi avisada sobre a paralisação. No Hospital João XXIII, conforme previsto, os casos de urgência e emergência são atendidos. No Posto de Atendimento Médico (PAM) do Bairro Sagrada Família, Região Leste de BH, apenas três médicos não estão trabalhando. No Centro de Saúde do Bairro Pompeia, dos 10 médicos da equipe, apenas um trabalhou nesta manhã. O atendimento ficou muito lento. No posto do Bairro Paraíso, a população apareceu aos poucos, mas voltou para casa.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste, no Bairro Esplanada, muitos pacientes reclamaram que estavam há duas horas esperando atendimento. Na porta da UPA há uma aviso sobre a paralisação. O cartaz explica o motivo da mobilização e as reivindicações dos profissionais da saúde.

Os médicos de todo país fazem um protesto contra as más condições de assistência e a baixa remuneração dos profissionais oferecida pelo SUS. A paralisação começou às 7h de hoje e deve mobilizar médicos de vários hospitais públicos até quarta-feira. Em BH, o médicos e  e representantes da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG) e do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) participam de ato público, nesta manhã, em frente à Praça da Assembleia, na Região Centro-Sul de BH. Às 15h30, haverá uma audiência pública organizada pelas Comissões de Defesa do Consumidor e Saúde da Assembleia Legislativa.

Segundo o Sinmed-MG, entre 70% a 80% do médicos de Minas aderiram à paralisação. Em todo o estado são 27 mil profissionais que atendem pelo SUS.

(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)




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