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Estado de Minas

Romeiros contam como foram momentos que antecederam tragédia na BR-040

O trânsito na rodovia ainda está parcialmente interditado, em Melo Viana, na Região Metropolitana de BH


21/10/2011 10:52 - atualizado 21/10/2011 14:00

O ônibus levava romeiros de Minas para Aparecida do Norte, em São Paulo
O ônibus levava romeiros de Minas para Aparecida do Norte, em São Paulo (foto: Marcos Vieira/EM DA Press)

Romeiros que estavam no ônibus envolvido em um grave acidente no fim da noite de quinta-feira, na BR-040, contam como foram os momentos que antecederam a batida. O veículo fretado em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, seguia para Aparecida do Norte, em São Paulo. O motorista foi surpreendido por um carreta estacionada no acostamento, na altura do distrito de Melo Viana, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mesmo tentando desviar, o condutor atingiu a traseira e lateral do veículo, carregado de carvão. No acidente, morreram o motorista reserva do coletivo, Antônio Ferreira Costa, 45, e os passageiros Leonildo Gomes Soares, 47, Eva Lopes Mendes Ferreira , 78, Josina Pereira Coelho Rocha, 55, e Maria Moreira da Rocha Alecrim, 56.


A filha de Maria, Geyza Alecrim Rocha, 32, viajava no ônibus com a mãe e dois filhos, uma menina de 10 e um garoto de 13 anos. Os três sofreram ferimentos leves e devem voltar ainda hoje para Minas Novas. Pouco antes do acidente os romeiros fizeram um oração pedido proteção à Deus na estrada. Quando o ônibus atingiu a carreta, quase todos os passageiros estavam acordados, porque o motorista reserva havia colocado um DVD de música para distrair os viajantes.

De acordo com Geyza, a mãe já fez esta mesma viagem outras vezes. A romaria é tradicional em Minas Novas. Desta vez, a filha resolveu acompanhar Maria Moreira, que iria agradecer à Nossa Senhora Aparecida uma graça alcançada.

O ônibus da cidade de Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha, a 530 quilômetros da capital, foi contrato pelo grupo de religiosos. O acidente ocorreu depois que o motorista já havia rodado mais de 500 quilômetros e faltavam apenas outros 20 até o trevo do Ceasa, em Contagem, onde pegariam a Via Expressa em direção à BR-381, seguindo para São Paulo.

Ainda na manhã desta sexta-feira o trânsito na altura do km 500, onde aconteceu a tragédia, continua parcialmente interditado para retirada da carga de carvão. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) trabalha para remover a sujeira.


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