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Estado de Minas

China, Chile e Egito retomam importação de carne brasileira

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou que decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da operação Carne Fraca, da Polícia Federal


postado em 25/03/2017 11:55 / atualizado em 25/03/2017 14:27

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou que a China irá retomar a importação das carnes brasileiras, que eram alvo de embargo desde a última segunda (20) devido às fraudes no setor descobertas pela Operação Carne Fraca. Chile e Egito também voltarão a abrir o mercado para a carne do Brasil.

O ministério informou em nota assinada pelo ministro Blairo Maggi, que a reabertura ao mercado brasileiro é um atestado categórico da solidez e qualidade do sistema sanitário brasileiro e da vitória da capacidade exportadora do País. "A China nunca fechou o mercado aos nossos produtos, mas apenas tomou medidas preventivas para que tivéssemos a oportunidade de oferecer todas as explicações necessárias e garantir a qualidade da nossa inspeção sanitária", disse.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi avaliou que essa decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

O Ministério da Agricultura, no entanto, que a reabertura da China à carne brasileira só não vale para os 21 frigoríficos sob suspeita, que estão sendo investigados pela Carne Fraca da Polícia Federal. Além disso, a pasta lembrou que o ministro Blairo Maggi já havia determinado a cassação do certificado de exportação desses frigoríficos. A entrada de cargas liberadas pelos fiscais acusados de corrupção e com origem de uma planta da BRF em Lapa, no Paraná (SIF 530), que está na lista dos 21 estabelecimentos, também segue proibida na China.

Entrevista


Ministro, a China reabriu para o Brasil com restrições?

Maggi - A única restrição que vamos ter lá é o SIF 530 (planta da JBS na Lapa, Paraná). E também algumas cargas que foram assinadas por essas pessoas que estão sendo investigadas. São sete fiscais que têm problema, e todas as cargas que eles assinaram estão suspensas. O resto está liberado.

Chegamos a um ponto de inflexão?

Maggi - Chegamos. Aquela era uma batalha bem importante. Acho que Hong Kong, como é um entreposto, tem muito mercado com China. Se China nos liberou, não tem porque eles nos manterem (suspensos) lá. Foi importante todo o trabalho que foi feito esta semana.

E agora?

Maggi - Respiro aliviado. Vamos atrás dos mercados que ainda não retomaram. Vamos dar uma atenção especial a todos eles.


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