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Estado de Minas

Faturamento da indústria mineira cai 14,7% em fevereiro, segundo Fiemg

Para a Fiemg, o dados da economia indicam que 2016 será um ano de queda nas vendas da indústria do estado


postado em 31/03/2016 11:26 / atualizado em 31/03/2016 14:18

O faturamento real da indústria mineira mostrou sua segunda queda mensal seguida em fevereiro. A baixa foi de 14,7% na comparação com igual mês do ano anterior, re­sul­ta­do de um qua­dro que vem se de­te­rio­ran­do. Os dados indicam que 2016 será um ano de queda nas vendas da indústria do estado.

 

“A crise pela sua própria longevidade acaba arrastando todos os setores. Mesmo que haja empresas com dados positivos, não está havendo um equilíbrio na indústria", lamentou Lincoln Fernandes, presidente do conselho de Política econômica e industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Em 2015, o fa­tu­ra­men­to das fá­bri­cas mi­nei­ras caiu 15,9%, a maior em oito anos. Em janeiro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior, também houve recuo, de 20,6%.


Ele ressalta que as expectativas pioraram e o ano pode ser crítico com um quadro maior de desemprego. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a indústria mineira demitiu 3.156 pessoas. No mesmo período do ano passado, o setor gerou 4.601 postos.

O ramo de produtos de metal foi o principal responsável pelo mau desempenho da atividade fabril e amargou queda de 51,1% frente a janeiro. Também houve baixa no faturamento no setor de veículos automotores, cujo recuo foi de 23,2% no mesmo período. Já o faturamento do setor de bebidas decresceu 5,1% no mesmo confronto, reflexo do aumento de impostos e redução da produção.

Por outro lado, o setor de produtos químicos registrou aumento de 28,8% no faturamento no segundo mês do ano em relação ao mesmo do exercício anterior. O saldo se deve ao aumento da demanda das empresas de fertilizantes, o que ocorreu de acordo com o período de safra de algumas lavouras. O setor têxtil também se destacou, com alta de 25,5% no período. Houve incremento de 0,6% no emprego, reflexo da retomada das atividades após férias coletivas concedidas em janeiro. No setor, as horas trabalhadas aumentaram em 7,6% no mês.

 


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