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Estado de Minas

Apesar do recuo de ocorrências, valor das fraudes no país é elevado


postado em 03/03/2016 10:13 / atualizado em 03/03/2016 10:32

São Paulo - Apesar de a parcela de empresas que se declararam vítimas de crimes econômicos ter recuado significativamente no Brasil nos últimos 24 meses, a cifra envolvida nas fraudes é elevada em relação à média global. "O número de companhias afetadas pelos crimes econômicos caiu, mas o valor das fraudes é alto", diz Martin J. Whitehead, sócio da PWC.

Pesquisa da consultoria aponta que 27% das companhias brasileiras que foram vítimas de crimes econômicos tiveram prejuízos financeiros entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões. Na média global, só 9% das companhias registraram perdas dessa magnitude, e a maior fatia das empresas (22%) amargou prejuízos entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão.

"No Brasil, há um grande problema de valor", diz o sócio da PwC Leonardo Lopes. Ele explica que as cifras são maiores aqui quando comparadas à média global, pois estão relacionadas com o perfil do fraudador. No Brasil, 87% dos fraudadores ocupam cargos de alta e média gerência, ante 51% da média global.

Lopes explica que, como no Brasil o fraudador ocupa um nível hierárquico alto, ele tem autonomia para cometer crimes econômicos envolvendo cifras maiores. Tanto no Brasil como no mundo, o roubo de ativos é o crime mais frequente, com 65% e 64% das respostas, respectivamente. Mas o Brasil é o campeão em 115 países pesquisados com fraude em compras, com 58%.


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