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Estado de Minas

Revisão do marco legal de telecomunicações trará investimentos, diz ministro

André Figueiredo, das Comunicações, acredita que legislação possa ser aprovada no Congresso Nacional ainda no primeiro semestre de 2016


postado em 23/11/2015 17:37 / atualizado em 23/11/2015 17:53

De acordo com André Figueiredo, para uma tramitação mais rápida no Congresso, parlamentares participarão das discussões e projeto poderá ser enviado com regime de urgência(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
De acordo com André Figueiredo, para uma tramitação mais rápida no Congresso, parlamentares participarão das discussões e projeto poderá ser enviado com regime de urgência (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Comunicações André Figueiredo avaliou nesta terça-feira que a atualização do marco legal das telecomunicações pode ajudar a consolidação do setor de telefonia e internet móvel no Brasil, mas será conduzida de forma independente de eventuais negociações entre as maiores companhias do país. A mudança nos contratos de concessão de telefonia móvel seria uma das condições necessárias para uma possível fusão entre a Oi e a TIM.

"Buscamos garantir que o setor continue recebendo investimentos", disse Figueiredo, após cerimônia de abertura de consulta pública para debater a revisão do modelo de prestação dos serviços de telecomunicações. "Tive reuniões em separado com executivos de Tim e Oi e eles mencionaram a necessidade de mudança no março legal, mas não colocaram esse processo como condicionante para seus negócios. Faremos o debate independente de qualquer movimento de consolidação do mercado", completou.

As atuais concessões de telefonia fixa se encerram só em 2025, mas governo e companhias concordam que os contratos focados nas chamadas de voz não condizem mais com a realidade do mercado brasileiro. A Lei Geral de Telecomunicações (LGT) entrou em vigor em 1997, quando a universalização do acesso a telefonia fixa era o centro das políticas públicas para o setor. Mas, atualmente, a ampliação da infraestrutura para o acesso à banda larga passou a ser o maior objetivo do governo.

Para Figueiredo, é possível que uma nova lei seja aprovada pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre de 2016. A consulta pública vai até 23 de dezembro e o governo pretende enviar o projeto ao Congresso Nacional no primeiro trimestre do próximo ano. "Para garantir uma tramitação mais célere, estamos incluindo parlamentares já nesta fase de discussão. E se for necessário, enviaremos o projeto com urgência constitucional", acrescentou o ministro.

Embora o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, tenha dito que a regulação de aplicativos de conteúdo possa entrar nas discussões do novo marco legal do setor, Figueiredo avaliou que o governo deve participar de debates internacionais sobre a questão antes de adotar medidas sobre o segmento. "É preciso antes uma ação internacional e multilateral. Os aplicativos precisam ter algum tipo de regulação, mas não podemos esquecer da importância que os serviços têm hoje em todo o mundo", concluiu.


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