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Estado de Minas

Inadimplência em BH sobe 2,52% em outubro, a maior dos últimos três anos

Falta de planejamento financeiro é um dos motivos para o aumento no número de dívidas em atraso, aponta pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH)


postado em 09/11/2015 13:14 / atualizado em 09/11/2015 13:58

Em meio a um ambiente de avanço do desemprego e alta de juros e inflação, o número de dívidas em atraso cresceu 2,52% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o maior aumento dos últimos três anos, nesta mesma base de comparação. Em 2014, esse índice foi de 1,48% e em 2013 a alta foi de 0,74%. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), divulgados nesta segunda-feira.

Na comparação com setembro, o número de dívidas em atraso registrou alta de 1,33%. Pesquisa recente realizada pela entidade com 200 consumidores apontou que 54% dos belo-horizontinos não fazem nenhum tipo de planejamento finaneiro. "Esse é um dos motivos para o aumento no número de dívidas em atraso", destaca a CDL/BH.


O levantamento também mostrou que em relação a outubro do ano passado, a maior parte dos registros (8,6%) no SPC da CDL/BH corresponde aos consumidores de 50 a 64 anos. Em seguida aparecem os inadimplentes de 40 a 49 anos (6,05%), de 65 a 84 anos (5,49%), de 85 a 94 anos (3,46%) e de 30 a 39 anos (2,05%). As faixas que apresentaram queda são: de 18 a 24 anos (-16,26%) e de 25 a 29 anos (-0,85%).

Sobre o tempo de atraso do débito, no mesmo período de comparação, a maioria corresponde a dívidas de três a cinco anos (13,32%), em seguida aparece o intervalo de até 90 dias (1,57%). Apresentaram queda as faixas de: de 181 a 360 dias (-5,84%), de 361 dias a três anos (-1,41%) e de 91 a 180 dias (-0,14%).

Pessoas inadimplentes
Os dados também apontam o crescimento de 1,53% no número de pessoas inadimplentes em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. E comparando com setembro, a alta foi de 1,52%.

Para o vice-presidente da CDL/BH os aumentos estão relacionados à piora do cenário macroeconômico. “A renda das famílias está cada vez menor devido à elevação do custo de vida e à queda na renda”, explicou. “O consumidor não consegue arcar com todas as despesas, e acaba inadimplente”, completa.


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