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Estado de Minas

Dólar cai nesta sexta-feira, vendido a R$ 3,75

Na véspera, a moeda americana fechou em R$ 3,79


postado em 09/10/2015 09:54 / atualizado em 09/10/2015 11:49

O dólar abriu a sexta-feira em queda diante da perspectiva de adiamento da alta dos juros nos Estados Unidos. Por volta de 11h40, a moeda norte-americana era vendida a R$ 3,757, em baixa de 0,95%. Mais cedo, caiu 1,29%. Na véspera, o dólar comercial (usado no comércio exterior) fechou em baixa de 2,17%, cotado a R$ 3,793, enquanto o dólar à vista (referência para o mercado financeiro) recuou 1,70%, para R$ 3,810, a menor cotação desde 9 de setembro. A divisa acumula queda de 3,87% na semana e de 4,35% no mês. No ano, há valorização de 42,67%.

A ata do último encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) indicou preocupação com a inflação baixa, com a desaceleração da economia global e com a valorização do dólar, que prejudica as exportações norte-americanas. A ata alimentou a preocupação de que a economia dos EUA não tenha vigor suficiente para que o Fed comece a elevar as taxas de juros nos próximos meses.


Os investidores observaram principalmente a melhora de humor dos mercados internacionais nos últimos dias, o que faz o dólar perder valor. A ata da reunião do Fed foi recebida como um sinal de que o BC norte-americano deverá adiar mais uma vez o aumento de juros da economia, o que beneficia os mercados emergentes, como o Brasil. O discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foi outro fator importante para a queda do dólar e dos juros futuros.

No encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Lima, no Peru, Tombini voltou a garantir que as atuais condições monetárias serão mantidas por “período suficientemente prolongado” e disse que as taxas do mercado futuro não são referência para o BC. O cenário político desfavorável para o governo não gerou pânico.

Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com ganhos nesta sexta-feira depois de fechar em alta pela oitava vez seguida, diante do cenário positivo externo. Por volta das 13h40, o Ibovespa tinha alta de 0,22%, a 49.212 pontos. No entanto, a Bolsa reduz alta após o petróleo virar para baixo. No mesmo horário, as ações da Petrobras recuavam 1,14%.

Ontem, o principal índice da bolsa terminou o dia em alta de 0,39%, aos 49.106,55 pontos, maior nível desde 10 de agosto (49.353 pontos). Na mínima, marcou 48.658 pontos (-0,52%) e, na máxima, 49.247 pontos (+0,68%). Nestes oito pregões de elevação, acumulou ganho de 11,71%. No mês, sobe 8,98% e, no ano, cai 1,80%. O giro financeiro totalizou R$ 6,763 bilhões.

Durante a primeira parte do pregão, o Ibovespa exibiu bastante volatilidade, com investidores indecisos entre uma realização de lucros após as até então sete altas seguidas, justificada após a derrota do governo no Tribunal de Contas da União (TCU), ontem, e a continuidade das compras de papéis. Mas a ata do Fed definiu a trajetória, ao vir com a sinalização de que o aumento de juros nos EUA pode ficar para o próximo ano.


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