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Estado de Minas

Greve dos bancários já atinge 188 agências em Belo Horizonte e região e quase 600 em todo o Brasil

Em cidades como Betim, Contagem, Ouro Preto e São João del-Rei praticamente todas as agências estão fechadas. População pode usar serviços de autoatendimento e internet ou recorrer a outros estabelecimentos que fazem transações


postado em 06/10/2015 18:50 / atualizado em 07/10/2015 14:27

Adesão à greve dos bancários deve aumentar na quarta-feira, segundo dia de greve(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 20/9/12)
Adesão à greve dos bancários deve aumentar na quarta-feira, segundo dia de greve (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 20/9/12)
 

A greve dos bancários, que começou nesta terça-feira em todo o país, já tem a adesão de funcionários de pelo menos 188 agências das cidades cujos profissionais integram o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. O número representa 25% do total, sendo que grande parte está na capital. De acordo com a presidente do sindicato, Eliana Brasil, a greve atinge principalmente agências do hipercentro, Região Hospitalar e Savassi. No interior, em cidades como Betim, Contagem, São João del-Rei e Ouro Preto quase a totalidade das agências está fechada. A categoria marcou para esta quarta-feira, às 11h, um ato em frente à agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Rio de Janeiro (entre as Ruas Tupis e Tamoios), no Centro de Belo Horizonte.

Segundo Eliana, para o primeiro dia de greve, o número de adesões nesta terça-feira é expressivo, o que mostra a indignação da categoria. “Com certeza, esse número deve aumentar, pois à medida que os colegas vão conversando uns com os outros, todos vão vendo que não há necessidade de ter medo. O importante é fazer uma greve forte para acabar rápido”, disse. A paralisação foi decidida depois de 45 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos

Bancos (Fenaban). Os bancários querem correção dos salários de 16% (incluindo reposição da inflação e 5,7% de ganho real), plano de carreira e piso salarial de R$ 3.299, enquanto os patrões oferecem 5,5% de reajuste salarial e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos vencimentos.

De acordo com dados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que é o maior do país, em todo o Brasil a paralisação já conta com a adesão de 38 mil funcionários, com suspensão das atividades em 600 locais de trabalho, sendo 582 agências e 18 centros administrativos. O sindicato tem em sua base 142 mil trabalhadores, de um total de 500 mil bancários brasileiros.

A greve atinge praticamente todos os bancos, em especial os maiores como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itáu, HSBC, Mercantil do Brasil, Safra, Bonsucesso e Citibank.

Atendimento Durante o período de greve, os caixas de autoatendimento vão continuar funcionando para atender a população. A Fenaban lembra que a população tem à disposição caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes (agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais) como alternativas para fazer transações financeiras.

Nos caixas eletrônicos, os saques noturnos são limitados a R$ 300 e o valor para saque diurno varia conforme a instituição. Quem tem benefícios para serem sacados, segundo a Fenaban, pode fazer saques por meio da rede de caixas eletrônicos 24 horas e caixas eletrônicos dos bancos. (Com agências)


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