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Estado de Minas

Falências têm alta de 14,2% no ano


postado em 03/09/2015 06:00 / atualizado em 03/09/2015 07:19

Na esteira dos péssimos resultados da economia brasileira, os pedidos de falência das empresas aumentaram 14,2% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2014. E a tendência de alta da insolvência das companhias deve continuar. A perspectiva é de que dificilmente o índice feche o ano inferior a 15%. Os dados, com abrangência nacional, foram divulgados ontem pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Em agosto de 2015, o número de pedidos de falência aumentou 0,5% na comparação mensal e foi 18,2% maior em relação a agosto de 2014. Na avaliação do economista da Boa Vista SCPC Flávio Calife, o levantamento realizado desde 2006 apontou o pior resultado em 2012, quando o ano fechou com índice de 13%. “Este ano, já superamos essa taxa e o número deve continuar subindo até o fim de 2015. Sendo que em 2012 havia aumento no consumo das famílias, o que não há mais este ano. Por isso, vamos fechar o ano com crescimento acima de 15% nos pedidos de falência”, estimou.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, as falências decretadas subiram 36,2% em relação ao período equivalente do ano anterior. Na comparação interanual aumentaram 28,3% e recuaram 31,9% ante o mês anterior. Já os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, também seguiram tendência de alta, registrando 39,9% e 33,6%, respectivamente. Calife explicou que as empresas sofrem mais do que os consumidores com a deterioração da economia e a inadimplência. “As receitas estão menores e os custos não recuaram. Além disso, o crédito está mais restrito e muito mais caro.”

Venda de carro novo cai 8,9%

As vendas totais de veículos novos caíram 8,94% em agosto ante julho e 23,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os números foram divulgados ontem pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com o resultado, os licenciamentos acumulam queda de 21,35%  até agosto ante igual período de 2014. No mês passado, foram vendidos 207.269 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões em todo o país, menos do que os 272.448 emplacados em agosto de 2014. A Fenabrave decidiu manter todas as suas projeções para desempenho das vendas do setor automotivo este ano. A expectativa é de que os emplacamentos totais de veículos novos caiam 23,82%.


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