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Estado de Minas

Serviços do INSS são parados em Minas

Ontem, nenhum posto de atendimento do instituto funcionou em BH. Adesão foi registrada no interior e em outros estados


postado em 08/07/2015 06:00 / atualizado em 08/07/2015 07:36

A greve iniciada ontem por tempo indeterminado pelos servidores federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afetou o atendimento em todas as 14 agências de Belo Horizonte e em várias cidades do interior e de outros estados. Na mesma mobilização, que ocorre em 16 estados, funcionários de postos e núcleos do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério do Trabalho também cruzaram os braços, mas em escala bem menor.

“Todas as 14 agências do INSS em BH foram fechadas (ao longo de ontem). Podemos dizer que 98% dos funcionários aderiram à paralisação na capital. São pouco mais de 2 mil pessoas”, informou Maria Helena da Silva, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Trabalho e Assistência Social em Minas Gerais (Sintsprev-MG) e também do comando de greve.

Em Minas, o órgão divulgou nota informando que “os segurados que possuam agendamento para atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e que não sejam atendidos em razão da paralisação dos servidores terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento será realizado pela própria APS e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento”. A nota ainda destaca que “o INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados. A central de atendimento 135 está à disposição para prestar estas e outras informações e orientar os segurados”.

REIVINDICAÇÕES
Os servidores pedem reajuste da remuneração em conformidade com a inflação, incorporação das gratificações, planos de cargos e carreiras, 30 horas de trabalho para todos os servidores, concurso público para repor quadro funcional, fim do assédio moral. Ainda refutam as terceirizações e defendem isonomia salarial e paridade entre ativos e aposentados.

Só em Minas, calcula Maria Helena, o déficit é de 1,5 mil servidores. “No ano que vem, o INSS vai ter o colapso se não houver concurso público. Essa paralisação demonstra o cansaço, a insatisfação, todo o desgaste... A cobrança de meta é muito grande. Não temos um salário substancioso. Muitos servidores se aposentaram nos últimos anos ou deixaram o cargo porque, por exemplo, foram aprovados em outro concurso público”, reforçou a dirigente sindical.

Além da capital, o sindicato informou que agências do INSS fecharam ontem em Betim, Brasília de Minas, Contagem, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Frutal, Guanhães, Ibirité, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Santa Luzia, Teófilo Otoni e Uberaba. No Sul de Minas, servidores de Passos, Pouso Alegre, Varginha, Lavras, Campo Belo, Três Corações, Caxambu, São Lourenço, São Gonçalo do Sapucaí, Poços de Caldas, Campos Gerais, Alfenas e Elói Mendes cruzaram os braços. “Muitos estão paralisando integralmente. Em outras localidades, parcialmente”, disse a diretora do comando.

Dezesseis estados aderiram à paralisação. Em São Paulo, agências do INSS não abriram as portas. Houve paralisações nas regiões de São José do Rio Preto, Jundiaí, Campinas, Itaquaquecetuba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Bauru, Vale do Paraíba, além da Baixada Santista.

No estado do Rio de Janeiro, os sindicatos regionais informaram que as agências de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e Maricá, no interior, funcionaram com 30% do efetivo, mantendo apenas os serviços básicos garantidos por lei. (Com agências)


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