Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cruzaram os braços, em todo o Brasil, nesta terça-feira, em protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Em Minas Gerais, a paralisação já conta com a adesão de 80% dos funcionários, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Trabalho e Assistência Social (Sintsprev/MG).
A associação afirma que há agências do INSS de Belo Horizonte fechadas nos bairros: Padre Eustáquio, Floresta, Santa Efigênia, Centro e nas regiões do Barreiro e Venda Nova, além de unidades em Betim, Contagem e Ibirité, na Grande BH. No interior, aderiram ao movimento os municípios de Divinópolis, Montes Claros, Guanhães, Passos, Curvelo, Teófilo Otoni, Uberaba, Frutal, Patos de Minas, Januária, João Pinheiro, Pouso Alegre e Varginha.
Os servidores pedem um reajuste da remuneração de acordo com a inflação, incoporação das gratificações, planos de cargos e carreiras, 30 horas de trabalho para todos os servidores, concurso público para repor quadro funcional, fim do assédio moral, contra as terceirizações, isonomia salarial e paridade entre ativos e aposentados.
Segundo Maria Helena da Silva, diretora do Sintsprev/MG, a categoria fará uma assembleia nesta terça-feira para decidir os rumos do movimento. "Entregamos a pauta com as reivindicações no dia 13 fevereiro e o governo, até então, não havia se posicionado. Justamente no primeiro dia de greve, haverá uma reunião para discutir as propostas", disse. O encontro será no Ministério do Planejamento, responsável pela gestão do INSS, para novas negociações.
Procurada pelo Estado de Minas, a assessoria de imprensa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda não se pronunciou sobre a greve dos servidores.