O ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis, confirmou que a Grécia não fará nesta terça-feira o pagamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1,5 bilhão de euros. Ao ser questionado pela imprensa sobre o pagamento, Varoufakis respondeu de maneira seca: "Não".
O não pagamento da parcela ao FMI, que Atenas deve fazer até às 22h00 GMT (19H00 de Brasília) desta terça-feira, é um evento excepcional, mas era esperado há vários dias pelos credores e os mercados, dadas as atuais tensas relações entre o governo grego e a UE e o FMI. Assim, as reações devem ser comedidas.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro Alexis Tsipras já havia dado a entender que o pagamento não seria efetuado em razão da "asfixia" financeira na qual Atenas se encontra após a recusa dos credores de prolongar o programa de ajuda da UE e do FMI até julho, após a realização do referendo. Este programa também chega ao fim em 30 de junho.
Os credores reagiram fortemente ao anúncio por Alexis Tsipras da realização em 5 de julho de um referendo no país em que os gregos são convocados a dizer "sim" ou "não" às novas medidas de austeridade propostas pelo credores.
Segundo alguns líderes europeus, o referendo é crucial porque se concentra sobretudo em manter o país na zona do euro. Esta posição é rejeitada por Alexis Tsipras, que ainda espera ver um acordo no âmbito europeu, insistindo na flexibilização da austeridade e no compromisso dos credores para encontrar uma solução sobre a dívida pública, um fardo para as finanças do país.
O não pagamento da parcela ao FMI, que Atenas deve fazer até às 22h00 GMT (19H00 de Brasília) desta terça-feira, é um evento excepcional, mas era esperado há vários dias pelos credores e os mercados, dadas as atuais tensas relações entre o governo grego e a UE e o FMI. Assim, as reações devem ser comedidas.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro Alexis Tsipras já havia dado a entender que o pagamento não seria efetuado em razão da "asfixia" financeira na qual Atenas se encontra após a recusa dos credores de prolongar o programa de ajuda da UE e do FMI até julho, após a realização do referendo. Este programa também chega ao fim em 30 de junho.
Os credores reagiram fortemente ao anúncio por Alexis Tsipras da realização em 5 de julho de um referendo no país em que os gregos são convocados a dizer "sim" ou "não" às novas medidas de austeridade propostas pelo credores.
Segundo alguns líderes europeus, o referendo é crucial porque se concentra sobretudo em manter o país na zona do euro. Esta posição é rejeitada por Alexis Tsipras, que ainda espera ver um acordo no âmbito europeu, insistindo na flexibilização da austeridade e no compromisso dos credores para encontrar uma solução sobre a dívida pública, um fardo para as finanças do país.