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Estado de Minas

Petrobras reduz plano de investimentos em 37% até 2019

Estatal pretende investir US$ 130,3 bi, US$ 90 bi a menos do que no plano anterior


postado em 29/06/2015 10:55 / atualizado em 29/06/2015 13:19

A Petrobras informou nesta segunda-feira que cortou em 37% seu plano de investimentos 2015-2019, como parte de seus esforços para se recuperar após um gigantesco escândalo de corrupção. O anúncio significa US$ 90,3 bilhões a menos quando comparado com o previsto no Plano de Negócios e Gestão para 2014 à 2018.


"Os investimentos foram reduzidos em 37% em comparação com o plano anterior", declarou em um comunicado a companhia, que assumiu perdas de mais de US$ 2 bilhões em 2014 devido a contratos fraudulentos que enriqueceram líderes da empresa, dezenas de políticos e vários partidos.

Fortemente endividada, a maior empresa do Brasil aprovou um novo plano de negócios e gestão que prevê desinvestimentos no valor de 15,1 bilhões de dólares para 2015-2016 e "esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, que totalizarão 42,6 bilhões de dólares em 2017-2018", afirmou no comunicado.

O novo plano da empresa para 2015-2019 foi comunicado nesta segunda-feira à Comissão de Valores Imobiliário (CVM) com investimento total para o período de US$ 130,3 bilhões.

No novo plano a carteira de investimentos priorizará projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Segundo a empresa, nas demais áreas de negócios “os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural”.

Desses investimentos, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados ainda US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal.

As informações dadas à CVM mostram que na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco. No Abastecimento serão investidos US$ 12,8 bilhões, dos quais 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição.

O chamado "Petrolão" já colocou na prisão os presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, dois gigantes do setor, e o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), que governa o Brasil há 12 anos. Além disso, tem sob investigação 22 deputados, 13 senadores e dois governadores. (Com agências)


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