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Estado de Minas

Pesquisa da Serasa revela que fraudadores preferem homens da classe D

Preferência pela classe D tem relação com crescimento do acesso ao crédito. Pessoas desse grupo social tendem a ter pouca experiência em proteger informações pessoais


postado em 20/10/2014 17:19

Os homens da classe D formam o perfil que mais sofre tentativas de fraude, conforme levantamento divulgado hoje pela Serasa Experian. Essa faixa, com renda até dois salários mínimos, concentra 35,1% dos ataques. Já a classe C, com dois a cinco salários, responde por 21% das vítimas, enquanto a classe B (cinco a dez) por 16,9%. Acima de dez salários (classe A), as tentativas de roubo e uso indevido de dados chegam a 18,1%.

Os criminosos que atuam nessa modalidade de golpe usam dados pessoais de terceiros para, sob falsidade ideológica, firmar negócios ou obter crédito, deixando as dívidas por conta das vítimas. Segundo a consultoria, uma tentativa de golpe ocorre a cada 15,2 segundos. Em agosto, foram 175,8 mil tentativas.



A maior parte dos alvos é homens, 68% na média nacional. Destes, 64,5% são da classe D. Na classe B, 78,3% das vítimas são do sexo masculino.“Muitas dessas tentativas de fraudes são cometidas presencialmente por homens. Por isso, os fraudadores preferem utilizar documentos de pessoas do sexo masculino”, explicou o presidente da unidade de Decision Analytics da Serasa, Marcelo Kekligian.

Além disso, os fraudadores preferem a classe D pelo crescimento do acesso ao crédito. Pessoas desse grupo social tendem a ter pouca experiência em proteger informações pessoais. “Os indivíduos das classes A e B são mais cuidadosos com seus documentos”, ressaltou Marcelo.

Em relação a idade, a maior parte das vítimas (56,1%) tem entre 25 e 59 anos. O percentual com mais de 60 anos chega a 36,5%. Entre as vítimas com até 29 anos, a proporção entre os sexos é mais equilibrada: 43% dos alvos são mulheres. Das vítimas com mais de 60 anos, 70,4% são homens. A Região Sudeste tem o maior índice de tentativas de fraude (48,1%), seguida do Sul, com 19,2%, e Nordeste, com 16%.

Com Agência Brasil


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