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Estado de Minas

Prévia da inflação sobe 6,51% em 12 meses e bate teto da meta do governo

IPCA-15 desacelerou para 0,17% em julho, ante alta de 0,47% em junho, mas inflação ficou acima do teto da meta em 12 meses


postado em 22/07/2014 10:16 / atualizado em 22/07/2014 11:35

Além dos transportes, o recuo nos preços dos alimentos também impactou desaceleração do IPCA-15 em julho: batata caiu 13,23%(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Além dos transportes, o recuo nos preços dos alimentos também impactou desaceleração do IPCA-15 em julho: batata caiu 13,23% (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, desacelerou para 0,17% em julho, contra avanço de 0,47% em junho. Mesmo assim, no acumulado de 12 meses, a inflação fechou em 6,51%, percentual acima do teto da meta do governo, de 6,5%. A taxa também é maior que a registrada no 12 meses imediatamente anteriores (6,41%). Já o acumulado no ano foi para 4,17% e ficou acima do resultado de 3,52% do mesmo de período de 2013. Em julho do ano passado, o IPCA-15 fechou em 0,07%.

Segundo o IBGE, o grupo transportes, que caiu 0,85% em julho, ante alta de 0,5%, foi o principal responsável pelo recuo da prévia da inflação. A principal influência veio das passagens aéreas, que ficaram 26,77% mais baratas em julho. Também tiveram queda nos preços a gasolina (-1,09%), o etanol (-2,71%) e o transporte escolar (-0,77%).

Alimentação e bebidas também impactaram o índice para baixo, ao passar de alta de 0,21% para recuo de 0,03% em julho. Nos alimentos, muitos produtos ficaram mais baratos de um mês para o outro, especialmente a batata-inglesa (-13,23%), tomate (-11,63%), feijão-fradinho (-8,04%), cenoura (-7,67%), feijão-carioca (-7,44%), cebola (-6,36%), hortaliças (-5,33%), feijão-preto (-5,32%) e farinha de mandioca (-4,60%).

Dos nove grupos pesquisados, apenas habitação (que subiu de 0,29% em junho para 0,48% em julho) e despesas pessoais (de 1,09% para 1,74%) registraram alta entre junho e julho. No caso da alta do grupo habitação, a pressão foi exercida pelas diárias de hotéis, cuja alta de 28,63% liderou o ranking dos principais impactos, com 0,13 ponto percentual - o mais elevado resultado por grupo.

Capitais


Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (0,71%), superior à média nacional (0,17%), onde as diárias de hotéis, com alta de 34,71% e peso de 0,95%, exerceram impacto de 0,33 ponto percentual no resultado. Belo Horizonte também registrou alta acima da média nacional e fechou julho com alta de 0,19%, além de Porto Alegre (0,41%) e Salvador (0,25%). O menor foi o de Belém (-0,13%) onde os alimentos consumidos em casa chegaram a ficar 1,13% mais baratos em julho.


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